Juscelino Filho diz que é inocente e compara ação da PF com Lava-Jato

Indiciado pela Polícia Federalista (PF)
, o ministro das Comunicações, Juscelino Rebento (União Brasil-MA)
, publicou um transmitido, na tarde desta quarta-feira (12), para expor que é singelo – ele é denunciado de ter praticado depravação passiva em 2022, quando ainda era deputado federalista. 

Em nota, Juscelino Rebento afirmou que vai provar a sua inocência e friosou que o indiciamento “não implica em culpa”. “A Justiça é a única instância competente para julgar, e confio plenamente na imparcialidade do Poder Judiciário. Minha inocência será comprovada ao final desse processo, e espero que o extenso recta de resguardo e a presunção de inocência sejam respeitados”, diz o ministro no transmitido.

Juscelino ainda criticou a ação da Polícia Federalista, classificando o indiciamento com o mesmo “modus operandi” da Operação Lava-Jato. Acusando a investigação de parcialidade, o ministro diz que não teve tempo para se tutelar das acusações. 

“O indiciamento é uma ação previsível, que segmento de uma apuração que distorceu premissas, ignorou fatos e sequer ouviu a resguardo sobre o escopo do questionário”, diz Juscelino em um trecho. “Durante o meu testemunho, o representante não fez questionamentos relevantes sobre o objeto da investigação. Aliás, encerrou abruptamente em seguida 15 minutos, sem dar espaços para aprofundamento”, acrescentou.

“Isso suscita dúvidas sobre sua isenção, repetindo um modus operandi que já vimos na Operação Lava-Jato e que causou danos irreparáveis às pessoas inocentes”, complementou o ministro.

Ao todo, Juscelino foi indiciado pelos seguintes crimes: Fraude a licitação; falsidade ideológica; violação de sigilo em licitação; depravação passiva; lavagem de moeda; e integrar organização criminosa.

Investigação

Em janeiro do ano pretérito, uma reportagem do “Estadão” revelou que Juscelino Rebento destinou R$ 5 milhões do chamado orçamento sigiloso para financiar o asfaltamento de uma estrada de terreno que passa em frente à sua propriedade rústico, localizada no município maranhense de Vitorino Freire. Durante seu procuração uma vez que deputado federalista pelo partido União Brasil, Juscelino direcionou os recursos para a prefeitura, que é administrada por sua mana.

Em setembro, uma operação da Polícia Federalista teve uma vez que claro Luanna Rezende. A corporação chegou a solicitar autorização para realizar buscas na residência de Juscelino Rebento ao ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federalista (STF), porém o pedido foi rejeitado.

Através da Codefasf, filial do governo federalista, pelo menos quatro empresas, relacionadas a amigos, ex-assessores e até mesmo uma cunhada do ministro, foram beneficiadas com contratos que totalizam mais de R$ 36 milhões com a prefeitura de Vitorino Freire.

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