Secretário de Saúde afirma que o SAMU não será privatizado

O secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, anunciou em uma coletiva de prensa realizada nesta terça-feira (11/06) que a prefeitura não vai privatizar o Serviço de Atendimento Traste de Urgência (Samu). Ele explicou que o edital de contrato emergencial, em estudo pela Procuradoria Universal do Município (PGM), deve contratar uma empresa para cuidar de secção do atendimento, tornando-o mais eficiente.

“Vamos manter todo o quadro de funcionários, uma vez que médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da gestão do Samu que continuará com o município”, afirmou Pollara.

Segundo o secretário, o projecto é locar 17 ambulâncias, das quais três serão Unidades de Suporte Avançado (USA) e 14 Unidades de Suporte Vital (USB). A empresa contratada fornecerá as ambulâncias e será responsável pela manutenção dos veículos, além da substituição imediata caso qualquer apresente problemas.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explica que a contratação da empresa de tecnologia deve agilizar o atendimento, desde a relação do paciente até o encaminhamento para o hospital. “As ligações serão atendidas em três toques e a tecnologia será primordial, uma vez que integrará todas as etapas do atendimento, desde o recebimento da chamada até a finalização do socorro ao usuário”, explicou Pollara.

Pollara destacou a relevância da integração das equipes e das informações sobre a disponibilidade de vagas para pacientes, o que poderá estugar o atendimento e, em muitos casos, ser crucial para salvar vidas. Ele comentou também que a telemedicina será implementada no Samu. Em casos em que o transporte do paciente não for necessário, o médico poderá realizar uma consulta virtual, aumentando a eficiência do atendimento.

“A tecnologia será primordial, uma vez que integrará todas as etapas do atendimento, desde o recebimento da chamada até a finalização do socorro ao usuário”, afirmou o secretário.

Para os casos mais complexos, Pollara mencionou que pacientes com suspeita de infarto, por exemplo, passarão por um eletrocardiograma na própria ambulância, cujos resultados serão enviados imediatamente a um profissional para orientação sobre os procedimentos a serem seguidos.

O dispêndio mensal atual do Samu é de aproximadamente R$ 7 milhões, dos quais R$ 700 milénio são recebidos do Governo Federalista e R$ 350 milénio do Governo Estadual. O restante, mais de R$ 6 milhões, é custeado com recursos do Tesouro Municipal. Com as mudanças planejadas, o gestor pretende poupar até 40%.

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