Espanha, Irlanda e Noruega reconhecerão a Palestina como Estado
Thomas COEX
Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram nesta quarta-feira (22) a decisão de reconhecer a Palestina uma vez que Estado a partir de 28 de maio, e esperam que outros países sigam o passo, diante do “risco” que a solução de dois Estados enfrenta devido à guerra em Gaza.
O primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, foi o primeiro a anunciar a decisão, em Oslo, onde foram negociados os acordos, atualmente ignorados, que obrigavam israelenses e palestinos a concordar uma simultaneidade pacífica entre dois Estados independentes.
Ao anunciar que o país reconhecerá o Estado palestino em 28 de maio, Støre fez um “poderoso apelo” para que outros países sigam o mesmo caminho.
Depois de invocar o dia de “histórico e importante”, o primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris, fez o proclamação poucos minutos depois, no que foi seguido pelo director de Governo da Espanha, Pedro Sánchez, no Parlamento em Madri.
“É uma enunciação inequívoca de escora a uma solução de dois Estados uma vez que o único caminho crível para a tranquilidade e a segurança, para Israel e a Palestina, e para os seus povos”, afirmou o primeiro-ministro irlandês em Dublin.
O reconhecimento dos dois Estados é “a pedra angular sobre a qual a tranquilidade deve ser construída”, acrescentou.
“Hoje, afirmamos que reconhecemos o Estado de Israel, reconhecemos o seu recta de viver em tranquilidade e segurança dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas. Reconhecer o Estado da Palestina envia a mensagem de que existe uma selecção viável ao niilismo do Hamas”, completou.
Em Madri, o primeiro-ministro Sánchez também falou sobre a decisão.
“O primeiro-ministro (israelense Benjamin) Netanyahu não tem um projeto de tranquilidade para a Palestina”, afirmou o socialista Sánchez, uma das vozes mais críticas dentro da União Europeia (UE) contra a operação militar iniciada por Israel em seguida o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro.
“Lutar contra o grupo terrorista Hamas é legítimo e necessário (…) mas Netanyahu está gerando tanta dor e tanta devastação, e tanto ressentimento em Gaza e no resto da Palestina, que a solução de dois Estados está em risco”, afirmou Sánchez.
Formalmente, a medida será adotada com um decreto que deve ser validado na próxima terça-feira, durante uma reunião do Parecer de Ministros espanhol.
Segundo uma escrutínio da Mando Palestina, 142 dos 193 Estados-membros da ONU expressaram escora ao reconhecimento de um Estado palestino.
A iniciativa de Madri, Dublin e Oslo pode ser acompanhada por outros países europeus.
Em março, os governantes da Eslovênia e de Mamparra assinaram em Bruxelas um enviado conjunto com Madri e Dublin, no qual expressavam o libido de adotar a mesma medida.
O governo esloveno anunciou um decreto neste sentido em 9 de maio, com a intenção de enviá-lo ao Parlamento para aprovação até 13 de junho.
– “Passos precipitados” –
O governo de Israel reagiu rapidamente e convocou seus embaixadores na Noruega e na Irlanda para consultas.
“Hoje, eu envio uma mensagem poderoso à Irlanda e à Noruega: Israel não permanecerá silencioso diante disso”, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, em um enviado.
“Os passos precipitados dos dois países terão mais consequências graves”, acrescentou o chanceler israelense, que prometeu adotar uma medida similar caso a Espanha aderisse à iniciativa.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP), considerada internacionalmente a único representante legítima do povo palestino, considerou o reconhecimento do Estado Palestino por três países europeus uma vez que um “momento histórico, em que mundo livre triunfa pela verdade e pela justiça”.
Uma nascente do Hamas celebrou os anúncios de Espanha, Irlanda e Noruega e afirmou que estes foram possíveis graças à “corajosa resistência” do povo palestino.
“Vemos uma vez que um passo importante para declarar o nosso recta à terreno e ao estabelecimento de um Estado palestino com Jerusalém uma vez que capital”, afirmou o Hamas em um enviado, em que faz um apelo aos “países de todo o mundo para que reconheçam (os seus) direitos nacionais legítimos”.
Israel prometeu “exterminar” o Hamas e iniciou uma ofensiva em larga graduação contra a Tira de Gaza em represália ao ataque de 7 de outubro, que matou mais de 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP fundamentado em dados divulgados pelas autoridades israelenses.
Das 252 pessoas sequestradas durante o ataque, 124 permanecem em Gaza, mas o Tropa israelense acredita que 37 foram mortas.
Desde 7 de outubro, mais de 35.000 palestinos, a maioria civis, morreram na Tira de Gaza em bombardeios e operações militares israelenses, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa Gaza.