
Blinken afirma na Ucrânia que ajuda militar americana ‘está a caminho’
O presidente Volodimir Zelensky (E) recebe o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em Kiev
Brendan Smialowski
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou nesta terça-feira (14) em Kiev que a ajuda militar de Washington “está a caminho” e fará a diferença na guerra da Ucrânia para impedir o progressão das forças invasoras russas.
“No limitado prazo, a assistência está a caminho e isso fará uma diferença real contra a agressão russa no campo de guerra”, disse Blinken ao presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, no início de uma reunião em Kiev.
Blinken chegou de trem à capital ucraniana, procedente da Polônia, para uma visitante que não havia sido anunciada, coincidindo com a grande ofensiva da Rússia no nordeste da Ucrânia.
Esta é a sua quarta visitante desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2002, e acontece poucas semanas depois da aprovação no Congresso americano de um pacote de ajuda de 61 bilhões de dólares para a Ucrânia, que passou meses bloqueado por questões de política interna nos Estados Unidos, em um ano de eleição presidencial.
Desde portanto, Washington liberou US$ 1,4 bilhão em ajuda militar, principalmente sistemas antiaéreos Patriot e NASAMS que Kiev precisa para enfrentar os russos, assim uma vez que munições para artilharia.
“O primeiro objetivo da viagem é enviar um sinal potente para tranquilizar os ucranianos que, claramente, estão em uma situação muito difícil, tanto pela intensificação dos combates no front leste uma vez que porque os russos agora estão ampliando os ataques transfronteiriços a Kharkiv”, disse um funcionário de tá escalão do governo americano à prensa a bordo do trem que transportou o secretário de Estado.
A Rússia iniciou na sexta-feira uma ofensiva surpresa contra Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, no nordeste do país, perto da fronteira geral, onde, segundo o Estado-Maior ucraniano, as tropas de Moscou obtiveram “sucessos táticos”.
A operação provoca o temor de um progressão russo contra um Tropa ucraniano que enfrenta a escassez de recursos.
– “Ataques de ‘chacina'” –
O secretário de Segurança Vernáculo da Ucrânia, Oleksandr Lytvynenko, afirmou em uma entrevista à AFP que “mais de 30.000” soldados russos integravam o ataque à região de Kharkiv.
Ele destacou, no entanto, que no momento, “nenhuma ameaço” afeta a cidade, que fica a quase 30 quilômetros da zona de combate e que tinha quase 1,5 milhão de habitantes antes da invasão russa.
“Eles executam ataques de ‘chacina’, enviam todo seu equipamento (…) seus drones estão muito ativos”, declarou à AFP na segunda-feira, na localidade de Ruski Tychk, um soldado ucraniano que integra um grupo que se recupera depois atuar na resguardo de Lyptsi, a sete quilômetros de intervalo.
O soldado, que se negou a revelar o nome, fez referência aos ataques em fases sucessivas, letais, aplicados pela Rússia.
A prensa russa noticiou nesta terça-feira o descarrilamento de um trem de trouxa provocado por “pessoas não autorizadas” na região de Volgogrado (sudoeste).
As autoridades não divulgaram detalhes do incidente, mas o governo russo acusou Kiev em outras ocasiões de lutar o sistema ferroviário do país.
O incidente em Volgogrado foi um “descarrilamento de vagões na estação ferroviária de Kotluban (…) depois a mediação de pessoas não autorizadas”, afirmaram as agências Tass e Ria Novosti, assim uma vez que o jornal Izvestia.
Kiev não assumiu a responsabilidade pelo descarrilamento, mas um funcionário ucraniano da prefeitura de Mariupol, cidade conquistada pela Rússia no início de 2022, chamou o incidente de “boa notícia” e revelou detalhes.
“Durante a noite, desconhecidos retiraram vagões de trouxa dos trilhos da estação Kotluban”, escreveu o funcionário, Petro Andryuchchenko, no Telegram.
Ele explicou que a estação tem “um ramal ferroviário que segue até o arsenal do principal departamento de mísseis e artilharia do Ministério da Resguardo da Rússia”.
O Ministério da Resguardo da Rússia anunciou que 25 foguetes ucranianos RM-70 Vampire foram interceptados pela resguardo aérea na região de Belgorod.