G20 defende reforma da arquitetura financeira internacional; entenda debate

O Grupo dos Vinte, o fórum internacional formado pelas maiores economias do mundo, aprovou na segunda-feira (18) o documento final com os consenso do procuração deste ano.

Adiante do G20, a presidência brasileira carregou três prioridades:

  • Inclusão social e combate à penúria e à pobreza;
  • Ddesenvolvimento sustentável, transições energéticas e ação climática;
  • Reforma das instituições de governança global.

A terceira agenda visa tornar as decisões tomadas pelos organismos internacionais mais inclusivas e abrangentes, abraçando também as realidades e demandas dos países pobres e emergentes.

Além de órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU), uma vez que o Juízo de Segurança; o transmitido do G20 colocou na sua mira o sistema financeiro internacional.

“Nós iremos açodar a reforma da arquitetura financeira internacional de modo a que ela possa enfrentar o duelo urgente do desenvolvimento sustentável, da mudança do clima e dos esforços para erradicar a pobreza”, pontuou o transmitido.

O que é o sistema financeiro internacional?

Esse debate gira em torno da restruturação das regras por trás dos meios de pagamento e de contração de dívidas globais. No caso do G20, a tarifa foi integrada a outras discussões uma vez que os países dependem desses mecanismos de financiamento internacionais para bancar os combates à pobreza, à penúria e às mudanças climáticas.

Porém, o principal problema ligado ao sistema financeiro internacional é exatamente a falta de adaptabilidade para a verdade dessas economias, tendo em vista o regulamento engessado desde sua consolidação no pós-Segunda Guerra Mundial.

Em meio ao cenário de devastação ocasionado pelo conflito e à ressaca da Crise de 1929, economistas de 44 países se reuniram em 1944 para a Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas, de quem objetivo era traçar o formato do novo sistema financeiro.

Conhecidos uma vez que Acordos de Bretton Woods, as decisões oriundas dessa reunião foram as bases que definiram o dólar uma vez que padrão internacional, além de ter sido o nascimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), o embrião do Banco Mundial.

Mais cândido e inclusivo

“Reafirmamos nosso compromisso de promover um sistema financeiro cândido, resiliente, inclusivo e seguro, que apoie o propagação econômico e se baseie na implementação completa, oportuna e consistente dos padrões internacionais acordados, apoiados pela coordenação política contínua”, reforça o G20.

O transmitido reconhece que o FMI, principal credor global, está tomando “passos relevantes para se adequar às circunstâncias em evolução”.

Dentre os trabalhos desenvolvidos pelo Fundo, o transmitido destaca a revisão sobre encargos e sobretaxas e a revisão das facilidades e financiamentos do Fundo Fiduciário para a Redução da Pobreza e o Prolongamento (PRGT).

“Nós reafirmamos nosso compromisso com um FMI possante, fundamentado em cotas e com recursos adequados, no núcleo da rede de segurança financeira global. Nós reconhecemos a urgência e a prestígio do realinhamento das cotas para melhor refletir as posições relativas dos membros na economia mundial, protegendo as cotas dos membros mais pobres.”

Porém, ressalta que ainda são necessárias ações “ambiciosas, oportunas e estruturais” para “açodar e ampliar a ação climática, em sinergia com as prioridades de desenvolvimento sustentável e os esforços para erradicar a pobreza e a penúria”.

Caminhos apresentados

O G20 diz ver “boas perspectivas de uma aterrissagem suave da economia global”, porém ressalta que a economia mundial ainda segue sob “múltiplos desafios” e “alguns riscos”.

Dentre as preocupações apresentadas, estão um propagação global que tem sido desigual, e as perspectivas de que o propagação para os próximos anos estão inferior das médias históricas.

As maiores economias do mundo reforçam que a restruturação do sistema financeiro é necessária para que a abordagem sobre a dívida dos países de média e baixa renda seja mais isonômica.

“Nós enfatizamos novamente a prestígio de abordar as vulnerabilidades da dívida em países de baixa e média renda de maneira eficiente, abrangente e sistemática. Nós saudamos os progressos realizados no tratamento da dívida no contexto do Quadro Geral do G20 e além”, escreveu o grupo na enunciação.

“Nós enfatizamos a premência de aumentar a representação e a voz dos países em desenvolvimento na tomada de decisões nos BMDs (bancos multilaterais de desenvolvimento) e em outras instituições econômicas e financeiras internacionais, para tornar as instituições mais eficazes, confiáveis, responsáveis e legítimas. Nesse contexto, nós saudamos a geração de uma 25a cadeira no Juízo Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) para fortalecer a voz e a representação da África Subsaariana”, conclui.

O grupo reiterou a prestígio dos BMDs na promoção do desenvolvimento econômico e social dos países que buscam assistência. Desse modo, o transmitido estabeleceu um “Roteiro do G20 para Bancos Multilaterais de Desenvolvimento Melhores, Maiores e Mais Eficazes”.

A silabário do grupo “apresenta recomendações e ações abrangentes para que os BMDs desenvolvam suas visões, estruturas de incentivo, abordagens operacionais e capacidades financeiras, a término de que estejam melhor equipados para maximizar seu impacto na abordagem de uma ampla gama de desafios globais e regionais, enquanto aceleram o progresso em direção aos ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável]”.

Mas para além do olhar nas estruturas de financiamento, o G20 reforçou a prestígio da adoção de políticas fiscais responsáveis e sustentáveis.

“Nossas políticas fiscais irão prometer a sustentabilidade fiscal e reconstruir as reservas, mantendo-se favoráveis ao propagação e catalisando investimentos públicos e privados em reformas que aumentem a produtividade”, afirma o documento.

“Nós aplaudimos as recentes reformas fiscais internas realizadas por vários membros do G20 para combater as desigualdades e promover sistemas fiscais mais justos e progressivos e reconhecemos que melhorar a mobilização de recursos internos é importante para concordar os ODS.”

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