
Argentina assina declaração final do G20, mas ressalta oposição a vários pontos
A Presidência da Argentina afirmou nesta segunda-feira (18) que assinará a enunciação final da Cúpula do G20, mas ressaltou oposição a “vários pontos” do texto, que foi assinado pelos demais líderes mundiais.
Até esta segunda, em seguida meses de negociações, intensificadas nas últimas horas, ainda havia dúvidas sobre se a Argentina de Milei assinaria a enunciação final da cúpula ou se iria aderir ao texto com ressalvas.
Em expedido, o governo prateado afirmou que, pela primeira vez desde que é segmento do G20, assinou a enunciação do conjunto “se dissociando parcialmente a todo teor vinculado à Agenda 2030”. O texto se refere ao programa da ONU com metas para o desenvolvimento sustentável.
As prioridades da Presidência brasileira no G20 são o combate à inópia e à pobreza, desenvolvimento sustentável e reforma em organismos de governança global.
“Sem obstaculizar a enunciação dos demais líderes, o presidente Javier Milei deixou simples em sua participação no G20 que não acompanha vários pontos da enunciação”, expressa o expedido do governo prateado.
A nota afirma ainda que eles se opõem “à limitação da liberdade de sentença nas redes sociais”, à “vulneração da soberania das instituições de governança global”, ao “tratamento desigual perante a lei” e “à noção de que uma maior mediação estatal é a forma de lutar contra a inópia”.
Aliás, apesar da resistência até o último momento, a Argentina aderiu à Coligação Global contra a Lazeira lançada da Presidência brasileira, para apressar esforços para erradicar o problema no mundo.
A Vivenda Rosada, no entanto, ressalta que a posição de Javier Milei é de que, para lutar contra a inópia e erradicar a pobreza, a solução está em tirar o Estado do caminho.
“Devemos desregular a atividade econômica para liberar o mercado e facilitar o transacção, e que a troca voluntária de bens e serviços seja o que traga prosperidade”, expressa o texto.