Minissérie “Hilda Furacão“ ganha versão adaptada da Orquestra Ouro Preto
A adaptação da minissérie “Hilda Furacão” (1998) em forma de orquestra chega na Cidade das Artes, Rio de Janeiro, no dia 24 de novembro.
Posteriormente temporadas em São Paulo e Belo Horizonte, a Orquestra Ouro Preto desembarca na capital carioca com o adaptação do romance de Roberto Drummond, que também originou a minissérie dos anos 1990.
Sob a regência do Maestro Rodrigo Toffolo, a montagem pretende conquistar a intensidade dos sentimentos e a complicação dos dilemas da personagem que desafiou as convenções sociais de uma conservadora de Belo Horizonte dos anos 60.
Com música original de Tim Rescala e direção de cena de Julliano Mendes, “Hilda Furacão, a Ópera” celebra a riqueza da cultura brasileira, em uma produção cantada em português. Dividida em dois atos, o espetáculo explora os dilemas éticos, sociais e religiosos de uma quadra.
O elenco conta com cantores líricos brasileiros: Carla Rizzi interpreta Hilda e Jabez Lima o Frei Malthus; Marília Vargas é Loló Ventura, enquanto Marcelo Coutinho encarna Nelson Sarmento; Johnny França é Aramel e Fernando Portari representa o narrador e responsável Roberto Drummond.
A mezzo-soprano Carla Rizzi, que dá vida à protagonista, possui trajetória na cena operística brasileira e soma experiência porquê atriz, emprestando à personagem a força dramática que ela demanda.
A cantora repete a parceria com a Orquestra Ouro Preto, dos quais último capítulo havia sido a bem-sucedida montagem “Auto da Compadecida, a Ópera”, assim porquê Jabez Lima.
“Hilda tem tudo que a gente procura em um libreto, sob o ponto de vista operístico, para levar uma história para o palco. É rica no que tange aos conflitos, às reflexões, à dramaturgia, a esse estabilidade entre o drama e os momentos cômicos”, explica o maestro Rodrigo Toffolo.
“Ou por outra, Hilda é uma personagem feminina muito importante da nossa literatura, que carrega fortes reflexões sobre liberdade, imposições sociais e sobre traçar seu próprio direcção. Tudo isso faz dela uma protagonista perfeita para esse ciclo de óperas que a Orquestra Ouro Preto vem desenvolvendo”, completou.
