
Por que o Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro
O dia 20 de novembro no Brasil é marcado pelas celebrações do Dia da Consciência Negra.
Neste ano, pela primeira vez, a data será feriado pátrio. Até 2023, por meio de legislações estaduais e municipais, o Dia da Consciência Negra era feriado em seis estados e em aproximadamente 1.200 cidades brasileiras.
Por que 20 de novembro?
A escolha dessa data para a celebração do Dia da Consciência Negra remete à morte de Zumbi dos Palmares, considerado o grande Ícone da resistência negra à escravidão.
“Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da luta contra a escravidão, lutou também pela liberdade de luminar religioso e pela prática da cultura africana no País”, diz texto publicado pela Instalação Palmares.
Segundo o material, Zumbi nasceu livre, mas “foi tomado aos 7 anos de idade e entregue a um padre católico, do qual recebeu o batismo e foi nomeado Francisco”.
“Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a ajudar o padre nas celebrações de missas. Porém, aos 15 anos, voltou a viver no quilombo, pelo qual lutou até a morte, em 1695”, acrescenta o texto. Ele morreu no dia 20 de novembro daquele ano.
O Quilombo dos Palmares foi uma comunidade formada por escravos que haviam fugido de fazendas durante o Brasil Colonial. Ficava na Serra da Ventre, em Alagoas, onde atualmente fica o município de União dos Palmares.
Histórico da data
O Dia Pátrio de Zumbi e da Consciência Negra foi criado oficialmente em 2011 pela portanto presidente Dilma Rousseff (PT). À era, porém, a data não era um feriado pátrio.
A data passou a ser considerada feriado em todo Brasil em 21 de dezembro do ano pretérito, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que declara o Dia Pátrio de Zumbi e da Consciência Negra porquê feriado pátrio.
Até o término de 2023, os seis estados que consideravam a data porquê feriado estadual eram Alagoas, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro.
Desde 2003, as escolas passaram a ser obrigadas a incluir o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo.