Ataque de Israel oito pessoas mortas no Líbano, diz Ministério da Saúde
Pelo menos oito pessoas foram mortas e 25 ficaram feridas em um ataque israelense na cidade de Sidon, no sul do Líbano, de convénio com o ministério da saúde do país.
O ataque ocorreu neste domingo (27) no bairro de Haret Saida, no município, informou a Escritório Pátrio de Notícias estatal do Líbano.
Sidon, que fica na costa do Mediterrâneo, é uma das maiores cidades do Líbano. Ela está localizada aproximadamente na metade do caminho entre Tiro e Beirute, duas cidades que o tropa israelense atacou repetidamente desde que lançou uma ofensiva terrestre no país em 1º de outubro.
Israel bombardeou o que diz serem alvos do Hezbollah no Líbano em uma intensidade sem precedentes, deslocando mais de um milhão de pessoas e matando mais de 1.800 desde o mês pretérito, de convénio com o governo libanês.
A CNN entrou em contato com as Forças de Resguardo de Israel para comentar.
Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio
O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma novidade lanço do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com esteio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe esteio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.
São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Fita de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Fita de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.
O Tropa israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Resguardo de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cárcere de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.
No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o término das hostilidades.
Com o aumento das hostilidades, o governo brasílico anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.
Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.
Já na Fita de Gaza, Israel procura erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 milénio palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Tropa israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.