“Todo Tempo Que Temos“ reflete sobre a morte durante a vida

Alerta de spoiler: o texto a seguir contém spoilers do filme “Todo Tempo Que Temos”

O aguardado melodrama encapotado de romance estrelado pelos atores indicados ao Oscar Andrew Garfield e Florence Pugh, intitulado “Todo Tempo Que Temos”, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (31).

CNN já assistiu ao lançamento, conversou com os protagonistas e traz mais detalhes sobre a produção. Confira aquém.

  • A trama e suas reflexões

A produção reflete sobre morte, escolhas e renúncias em uma narrativa que apresenta a história de paixão – de forma não linear – de Almunt e Tobias. Enquanto conta porquê o parelha se conheceu, apaixonou e formou uma família, a protagonista é diagnosticada com cancro e deve deliberar se vai passar pelo tratamento, que pode lhe prometer mais tempo de vida.

Ao longo da trama, a produção procura dar uma ótica dissemelhante da convencional à perda e ao luto enquanto a protagonista questiona o legado que quer deixar no mundo e para sua filha, e o marido luta para superar a raiva e incompreensão.

Embora o filme procure mostrar o impacto que a notícia tem na vida de Almunt, mostrando todos os sentimentos e reflexões que vem junto ao diagnóstico, tendo essa questão porquê o ponto médio do enredo, a produção tenta desenvolver o relacionamento do parelha e particularidades dos personagens.

A narrativa salta entre o dia em que se conheceram, ao diagnóstico da doença, ao início do namoro, à gravidez, enquanto mostra dias bons e ruins de Almunt e Tobais. Ainda que pareça confuso escoltar a risca do tempo, é verosímil notabilizar a temporada a partir das mudanças de semblante dos protagonistas e personagens envolvidos nas situações.

Para Florence, o enredo teve um grande impacto na sua vida pessoal, inclusive, e falou que o filme deve dar um choque de verdade ao público.

“[O filme] realmente me levou a desenredar tudo o que eu queria mudar na minha vida (…). Foi muito maravilhoso, mas uma sensação assustadora de ter o peso do enredo também afetando minha vida pessoal. Acho que muitas pessoas que estão assistindo ao filme se sentem muito entusiasmadas e desesperadas para falar conosco sobre essa sensação de ter, suponho, a vida chacoalhada um pouco”, disse em entrevista à CNN.

  • Andrew Garfield e Florence Pugh elevam a história

Andrew Garfield e Florence Pugh se jogaram nesse projeto de cabeça, porquê eles mesmos revelaram à CNN, e essa dedicação é visível em tela. Apesar do filme não se limitar às atuações das duas estrelas de Hollywood, a química entre os dois protagonistas dá força à trama e é o principal atributo de “Todo Tempo Que Temos”.

Puxados por um roteiro que procura descrever uma história de paixão por meio dos detalhes do cotidiano, dos desafios nas entrelinhas e da fragilidade da vida, a dupla é capaz de erguer a narrativa com as atuações e química, dando camadas que muitas vezes não estão no texto.

À CNN, Garfield afirmou ele e Pugh queriam entrar profundamente nos personagens, e, trabalhando juntos, conseguiram “destrancar” coisas um no outro que antes não existiam.

“Florence sempre diz que nós dois estávamos dispostos a trabalhar de uma forma muito parecida um com o outro, em termos de que era muito complementar um ao outro. Nós dois queríamos viajar profundamente com esses personagens, realmente ir lá desenredar o que há de mais profundo sobre quem são essas pessoas”, disse.

“Foi porquê encontrar um parceiro de dança ou de tênis que fosse tão maleável, se não mais, e tão enamorado, intenso e pleno de emoção que realmente deixasse esses personagens viverem. Trabalhando com Florence eu fui a lugares que nunca teria ido com um ator dissemelhante”, afirmou.

Andrew Garfield comenta a química no set de “Todo Tempo Que Temos”

Assista ao trailer Todo Tempo Que Temos

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