TikTok, KondZilla e Cazé TV: o impacto da creator economy na reputação das marcas
Na era da creator economy, a autenticidade é a termo da vez e fator decisivo para as marcas que desejam fortalecer e preservar sua reputação. A subida dos influenciadores e criadores de teor — um mercado que deve obter US$ 480 bilhões até 2027, conforme projeta o Goldman Sachs — trouxe novas dinâmicas para o marketing, exigindo que as empresas repensem suas estratégias, para além dos discursos ensaiados, e abracem a individualidade, a transparência e o engajamento genuíno.
“Quem vê close não vê corre, mas no TikTok as pessoas adoram falar sobre os ‘corres’ delas e mostrar quem de traje são, vivendo a vida sem filtros. Isso transmite credibilidade em relação ao teor postado, sendo chave para a construção de crédito e conexão entre marcas e comunidades”, disse Danielle Crahim, diretora de performance do TikTok, durante o Repcom 2024.
- LEIA: Uma vez que marcas e pessoas podem desbloquear a linguagem secreta da notícia para terem mais sucesso
Realizado pela FSB Holding nesta quinta-feira, 31, no Hotel Grand Hyatt, zona sul de São Paulo, o evento reuniu mais de 500 líderes empresariais, consultores e formadores de opinião para discutir o porvir da notícia e a preço da reputação para os negócios.
A executiva participou do tela ‘Autenticidade em Foco: Uma vez que a Creator Economy Impacta nos Ativos Reputacionais’, que contou com a presença de Kondzilla, produtor músico e fundador da KondZilla, e Felipe Tebet, sócio da LiveMode e head de plataformas digitais da CazéTV, com mediação de Pollyana Miranda, sócia-diretora da Deck/FSB Holding.
No bate-papo, Crahim ressaltou a preço de as marcas se permitirem ‘falar a língua’ do TikTok, experimentando novas abordagens e trabalhando com criadores de teor que entendem a linguagem da plataforma. Ela citou casos de sucesso, uma vez que o do Farmacêutico, que lançou nascente ano um perfume com fragrância escolhida pela própria comunidade da empresa de venustidade no TikTok.
“O Farmacêutico faz um trabalho incrível de social listening. O Egeo Melancia esgotou em exclusivamente 57 horas”, destaca Crahim. “Existem muitas oportunidades que vão além da geração de teor, podendo realmente transformar negócios e impactar a vida das pessoas”, complementa a diretora de performance do TikTok, que já acumula 1 bilhão de usuários globais.
Visão semelhante é compartilhada por Konrad Dantas. O fundador da Kondzilla, que tem mais de 67 milhões de seguidores no YouTube, enfatizou o poder da economia criativa uma vez que motor de transformação social, defendendo que o entretenimento deve provocar conversas importantes.
Ele citou o exemplo do jogador Vinícius Júnior, que tem usado suas plataformas para combater o racismo. “Não sei quantas pessoas no mundo teriam a capacidade de enfrentar esse repto. Estamos lidando com um contexto que historicamente tem sido racista, mas ele está superando e dando visibilidade ao tema. Acredito que o futebol, assim uma vez que a música, o entretenimento e outras manifestações artísticas, seja um exemplo nesse sentido.”
Autenticidade e comunidade uma vez que pilares da conexão com os fãs
Felipe Tebet, sócio da LiveMode e head de plataformas digitais da CazéTV compartilhou a visão da empresa de edificar uma conexão única com os fãs por meio da paixão pelo esporte, siso de comunidade, rebeldia, impacto social e, principalmente, autenticidade.
Ele ressaltou a preço de permitir que cada pai expresse sua individualidade, seja na linguagem, na forma de se vestir ou no estilo de teor. “A CazéTV não tem uma só imagem, a gente é multipessoalidades”, afirmou. “Quando contratamos um influenciador, comentarista, repórter ou apresentador, precisamos entender quem é essa pessoa e quais elementos ela pode trazer para a transmissão e para a produção de teor.”
Tebet contou que, durante as Olimpíadas, percebeu que precisavam de um time possante e muito pronto, com especialistas em esportes com credibilidade e uma boa reputação para vedar diferentes modalidades. “Mas, não queríamos nos limitar a isso; entendíamos que também havia espaço para o entretenimento”, contou.
Nos momentos em que não estavam transmitindo os eventos, uma vez que nos intervalos, pré-jogos e pós-jogos, eles decidiram fabricar um projeto em parceria com o TikTok para Paris. Levaram seis influenciadores a locais credenciados, onde puderam produzir uma variedade de conteúdos nas arenas. “A iniciativa não exclusivamente gerou uma novidade manadeira de receita, uma vez que também trouxe uma novidade linguagem para a nossa abordagem.”
Desafios e oportunidades da economia dos criadores
O tela também abordou os desafios da desinformação na era do dedo. Os palestrantes concordaram que a responsabilidade na produção de teor é importante, e que as plataformas digitais, agências e marcas devem trabalhar em conjunto para combater fake news.
Outro ponto levantado foi a urgência das companhias compreenderem a fundo o universo da creator economy para explorarem todo seu potencial. Kondzilla criticou empresas que ainda se apegam a briefings engessados e não dão liberdade criativa aos influenciadores.
“Os creators são contratados para notícia, mas são avaliados por performance. É preciso que as marcas alinhem seus indicadores de negócio com os de marca, ou seja, que haja uma convergência entre os objetivos de notícia e os resultados tangíveis que se espera obter”, defendeu.
5 dicas de TikTok, KondZilla e Cazé TV para as marcas
- Invista na autenticidade: permita que os criadores de teor expressem sua individualidade e “falem a língua” do seu público;
- Construa conexões genuínas: vá além da simples exposição de marca e crie relações verdadeiras com a comunidade online;
- Seja transparente e assuma seus erros: a honestidade fortalece a reputação e aumenta a crédito dos consumidores;
- Experimente e aprenda: a economia dos criadores é um campo em uniforme evolução, esteja sincero a testar novas abordagens;
- Não desista das pessoas: aposte no desenvolvimento dos talentos e construa relações de longo prazo com os criadores.