Majur mergulha na dor pós-término na 1ª música do novo álbum; ouça “Tudo Maré“

Última Atualização 31/10/2024

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A cantora Majur, 29, lançou a primeira música de sua novidade era na noite desta quinta-feira (31). “Tudo Maré” inverte a sequência mais pop apresentada em “Arrisca”, último álbum da baiana, e mergulha em uma atmosfera mais intimista, que promete dar tom a todo o terceiro disco da voz de “AmarELO” e “Andarilho”.

Esse é o primeiro lançamento de Majur em sua novidade gravadora, a Universal Music, e também o primeiro single do seu terceiro álbum. A música é uma bossa novidade, conta com a produção de Mario Adnet (proprietário de dois Grammy Latinos) e tem a promessa de ensinar os ouvintes a submergir dentro da dor de um término e compreender que o paixão, assim porquê tudo na vida, é porquê a maré.

“‘Tudo Maré’ vai falar para as pessoas que tudo passa. Seja no paixão, onde está a escassez da dor ou onde pode suscitar a dor e não subsistir o paixão naquele momento. Todos esses sentimentos fazem segmento de tudo que é a vida. É porquê maré: passa, vai e volta. São ciclos, algumas coisas para a gente aprender, outras coisas para a gente viver”, explica Majur em entrevista à CNN.

A cantora, que terminou seu matrimónio de quatro anos com o coreógrafo Josué Amazonas em setembro de 2023, quer passar a mensagem de que é importante seguir em frente sem carregar as coisas ruins do pretérito.

“Saímos de dores e vamos para novos amores, às vezes carregando coisas do pretérito”, disse. “O interessante é observar quem é de indumento aquela pessoa e, para observar é só você ver as ações. É o deslindar de indumento. Precisa de tempo para deslindar quem é o outro porque cada um é um mundo. Eu já falei isso antes, inclusive em outras canções.”

À CNN, Majur revelou que chegou nesse lugar de compreensão com ajuda da terapia, que a fez entender que os seus problemas também foram causados por suas escolhas — o que, segundo ela, é um sinal poderoso de maturidade.

“Tudo a gente está escolhendo e, quando a gente está sofrendo, a gente esquece que a gente escolheu”, explicou. “Não é um termo das coisas. Toda vez que a gente sente dor, parece que é o termo e eu quero dar as mãos para esse termo dessa pessoa que sempre tá lá imaginando que não tem mais saída e proferir para ela que não. Está tudo claro, vai passar daqui a pouquinho e você vai ver que isso tudo vai ser só mais uma página de uma história que você tá vivendo.”