Integrantes da Mancha Verde, identificados pela polícia, acumulam histórico de crimes
Seis membros da torcida organizada Mancha Virente, identificados posteriormente a emboscada contra integrantes da torcida organizada Máfia Azul no último domingo (27) — confronto que resultou na morte de um torcedor — têm passagens pela polícia e respondem a diversas acusações criminais.
Os suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo na tarde desta quarta-feira (30). Ou por outra, a Justiça determinou as apreensões de veículos identificados na combate e mandados de procura em diversos endereços.
Segundo o relatório da Polícia Social, ao qual a CNN teve aproximação, o presidente da torcida, Jorge Luiz Sampaio Santos, assinalado uma vez que mentor intelectual do ataque, é “espargido pelas forças de Segurança, Ministério Público e Tribunal de Justiça uma vez que um quidam contumaz no delito, principalmente no contexto esportivo”, detalha o documento.
Histórico de ameaças, violência doméstica e brigas
Jorge Sampaio responde a um questionário de ameaço instaurado em 2023, no qual Leila Pereira, presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, é a vítima. Ele já foi sentenciado por porte proibido de arma de queimada e enfrenta acusações em cinco casos envolvendo confrontos entre torcidas.
“Jorge é idolatrado por secção da torcida devido a suas atitudes confrontadoras tanto em relação a torcidas rivais quanto ao Sistema de Justiça, uma vez que registrado em vídeos feitos pelos próprios torcedores da Mancha Virente no momento das agressões à torcida rival”, detalha o relatório.
Felipe Matos dos Santos, espargido uma vez que “Fezinho” e atual vice-presidente da torcida, também é assinalado uma vez que responsável por decisões estratégicas do grupo. Ele responde a um questionário por crimes previstos na Lei Maria da Penha, além de outras investigações em curso relacionadas a confrontos entre torcidas.
“O investigado demonstra um intensidade de periculosidade e liderança em uniforme propagação, tal uma vez que Jorge nas ações criminosas em que a torcida está envolvida”, acrescenta o documento.
Outro membro com histórico criminal é Neilo Ferreira e Silva, chamado “Lagartixa”. Segundo a polícia, ele é lutador profissional de boxe e muay thai e é visto uma vez que um dos “linhas de frente” da torcida em confrontos. “Lagartixa” já foi sentenciado por dano ao patrimônio público.
Leandro Gomes dos Santos, o “Leandrinho”, responde por lesão corporal e violência doméstica e é assinalado uma vez que principal líder da torcida na Zona Setentrião de São Paulo.
Henrique Moreira Lelis, espargido uma vez que “Ditão Mancha”, e Aurélio Andrade de Lima também possuem histórico de envolvimento em confrontos violentos, incluindo uma combate de grande proporção em 2011 entre palmeirenses e corintianos, no bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo.
Emboscada
A emboscada preparada pela Mancha Virente contra torcedores do Cruzeiro deixou 17 feridos e um morto na Rodovia Fernão Dias, próximo ao túnel de Mairiporã, no interno de São Paulo, na madrugada de domingo (27).
O confronto ocorreu no quilômetro 65 da rodovia, sentido Belo Horizonte, por volta das 5h da manhã, quando o ônibus da torcida do Cruzeiro foi interceptado por palmeirenses, segundo a Polícia Rodoviária Federalista (PRF).
Imagens de agressões e de fogos de artifício disparados contra o veículo da torcida mineira repercutiram amplamente posteriormente o ataque.
Outro lado
A CNN entrou em contato com a Mancha Virente sobre os pedidos de prisão e o relatório da Polícia Social e aguarda retorno.
Procurada pela CNN, a resguardo de Jorge Luiz disse que “até o momento não tivemos aproximação ao questionário, por oriente motivo não tem uma vez que falar sobre o pedido de prisão.”
A CNN tenta também contato com a resguardo de Felipe Matos dos Santos e com a resguardo da Mancha Virente.
A resguardo dos demais citados não foi encontrada. O espaço segue franco.