Cresce mais de 30% o número de cidades com porte de arma para GCM, diz IBGE
O número de guardas municipais equipadas com armas de queima, no Brasil, cresceu 33% entre 2019 e 2023. Os dados foram divulgados Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (31).
O Brasil aumentou o efetivo de guardas municipais que portam qualquer tipo de arma, entre 2019 e 2023, saindo de 22% do efetivo para 30%. Em cidades com até 10 milénio habitantes, o aumento do uso de arma de queima pelas Guardas foi, em média, de 97% entre os anos de 2019 e 2023.
A Região Setentrião superou as demais no aumento do uso de arma de queima por suas Guardas, registrando elevação de 110% de 2019 para 2023.
Houve uma ampliação do escopo das atividades desenvolvidas pelas Guardas Municipais em verificação aos resultados de 2019.
Ainda se mantinha uma vez que principal atribuição das Guardas a proteção de bens, equipamentos e prédios do Município (92,6%), porém o patrulhamento de vias públicas passou para segunda atividade mais desenvolvida, em 86,8% dos municípios.
O número ultrapassa atividades de segurança em eventos/comemorações, com 83,0%, e de auxílio à Polícia Militar em 80,1% das cidades em 2019.
No aumento das obrigações das Guardas municipais, também cresceram as atividades de auxílio ao público, chegando a 83,9%, e ações educativas junto à população com 78,4%. Os atendimentos sociais foram encontrados em 60,5%, dos municípios.
Aumento no efetivo
Os dados do IBGE mostram que, entre 2019 e 2023, houve um aumento de 11,3% no número de municípios que implementaram a Guarda Municipal na sua estrutura de segurança pública.
O número de guardas efetivos também apresentou aumento de de 2,4% no período. E
Os municípios com população entre 10 milénio a 20 milénio habitantes apresentaram o maior aumento, com ganhos de 21,5% no totalidade de seu efetivo. A Região Sul foi a que mais se destacou, com um aumento de 9,8%.
A exceção na expansão do efetivo, nos últimos anos, ocorreu nas cidades com população entre 50 milénio a 100 milénio e com mais de 500 milénio habitantes – com recuo de 5,6% e 9,1%, respectivamente – além da Região Meio-Oeste, que registrou um decréscimo de 2,9%, no efetivo de suas forças de segurança.
Classe teve aumento de ganhos
A categoria teve ganhos significativos de salários nos últimos quatro anos. Entre 2019 e 2023, houve um aumento significativo no salário inicial da curso desses profissionais em diversos municípios.
O número de prefeituras que pagavam até R$ 1.000 de salário inicial foi de 289 para 8 cidades no período analisado.
Os dados ainda indicam que houve propagação de 307,8% no número de cidades dos quais salário inicial par a Guarda estava entre R$ 3 milénio e R$ 5 milénio. O número de municípios que pagam mais de R$ 5 milénio, para iniciantes na curso, foi de 1 para 18 locais.
Entre os que instituíram um projecto de curso para esses profissionais, em relação ao ano de 2019, houve um propagação de 25,3%. Nas cidades com até 5 milénio habitantes, esse aumento percentual foi de 76,7%.