
Como construir uma boa história de terror? Escritor best-seller dá dicas
Não só de sustos e monstros horripilantes vivem boas histórias de terror. Para grafar uma boa obra, é necessário explorar medos palpáveis a termo de produzir uma atmosfera aterrorizante — que convença o leitor de que ela é aterrorizante.
Isso pode não ser uma tarefa tão simples. Em entrevista à CNN, o redactor best-seller Riley Sager, renomado no universo literário do terror, falou mais sobre porquê pensa suas obras, dando dicas para quem tem interesse em grafar boas histórias do gênero.
O responsável divulgou no Brasil em setembro uma novidade obra. Intitulada “O Massacre da Família Hope”, traz uma trama com inspiração em um true delito do século 19, além de tomar de algumas influências das obras de Sager, porquê Mike Flanagan, outro planeta do horror. Além deste, ele é possuidor dos livros “A Morada do Outro Lado do Lago” e “As Sobreviventes”.
Porquê edificar uma boa história de terror
Inspirações
Algumas das obras mais populares do diretor de horror Mike Flanagan trazem casas e mansões porquê grandes protagonistas da história. Esse é somente um nome presente na lista de inspirações de Riley Sager. Ele enfatiza ainda que consome de outras obras do gênero para o inspirar — e que isso pode ser precípuo para uma boa trama.
“Ele é muito, muito bom. ‘A Maldição da Residência Hill’” foi um show fantástico. ‘A Queda da Morada de Usher’ foi muito, muito boa. Ele é óptimo em produzir tensão, surpresa e dar a sensação de pavor. Quando assisto a qualquer obra de terror, tento tirar lições de todos eles”, comenta o profissional.
“Sabor de realmente sentar e pensar analiticamente. Porquê eles estão fazendo isso? Porquê eles estão me assustando agora? E que lições posso utilizar aos meus livros para fazer a mesma coisa com os leitores? É logo que eu entro nisso”, explica Sager.
A nascente das inspirações do responsável vem, justamente, de obras que ele assiste e casos da vida real.
“Normalmente sou inspirado por filmes ou casos da vida real. Mas, geralmente quando tenho uma inspiração, eu estarei assistindo a um documentário. Eu vou ver e pensar, isso se desmembraria em um ótimo livro.”
“Tudo já foi feito antes”
Riley Sager destaca que é importante pensar que há poucas ideias originais atualmente. “Tudo já foi feito antes”, diz ele. “Uma coisa que eu faço particularmente muito é que eu não necessariamente tento ter ideias originais. Eu tento edificar sobre o que veio antes. Quando você pensa sobre o que veio antes, vem com seu próprio conjunto de expectativas. E logo eu posso usar delas para utilizar nas obras.”
Segundo Sager, você também pode observar o que já foi feito e pensar porquê pode usar daquilo para surpreender os leitores e dar a eles um tanto completamente novo e dissemelhante. “É sempre tentar uma conversa com o leitor porque eu sei que meus leitores leram muitas coisas antes e logo eles sabem no que estão se metendo.”
“E logo meu trabalho é entregar um pouco disso e logo dar a eles mais do que eles acham que vão obter.”
O plot twist
Riley Sager é muito publicado por seus plot twists, ou seja, mudanças inesperadas para o leitor na história. Outros clássicos autores do gênero, porquê Agatha Christie e Joël Dicker, também usam deste artifício para fisgar o leitor.
Sobre porquê constrói um bom plot twist, Riley aconselha: “É sempre uma questão de trebelhar com o leitor. Você precisa ser justo, precisa plantar pistas ao longo do caminho, mas também precisa ser muito bom em esconder a verdade”.
“Às vezes eu dou dicas ao longo do caminho, às vezes eu revelo as coisas um pouco mais cedo. Mas às vezes há um grande mistério que é guardado até as páginas finais”, revela.
“O que eu tento fazer com todos os meus livros é inventar uma grande reviravolta muito cedo. Quando primórdio um livro eu invento o enredo, o personagem, o lugar e o período de tempo. Qual é a reviravolta? Sabor às vezes de pensar em uma grande reviravolta e depois em um plot twist ainda maior. É daí que saem os melhores rumos para histórias”, acrescenta.
No entanto, é fundamental pensar que a reviravolta precisa ser “plausível”. “Eu acho que a chave para uma boa reviravolta na trama é sim, surpresa, mas também torná-la relacionável, torná-la um tanto não tão distante que não pudesse sobrevir realisticamente”, pontua Riley Sager.
Recado para iniciantes no mundo do horror
Sobre o que diria a um redactor de terror iniciante, Riley destaca para não desistir com obstáculos do caminho, mas que o meio não é tarefa fácil.
“Esse é um negócio muito difícil de entrar e vem com muitos altos e baixos, muita repudiação. As pessoas ficam surpresas ao ouvir isso. Quando consegui uma agente literária, já tinha sido rejeitado por 100. Eu ainda estou com ela agora e, você sabe, agora sou um best-seller internacional, logo coisas estranhas podem sobrevir. É só que exige muito trabalho duro e um pouco de sorte. Eu, eu me beneficiei de alguns golpes de sorte ao longo do caminho”, conclui o ator.
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