Análise: Ação de Israel em Gaza já foi muito além do razoável e de leis internacionais

A ofensiva militar de Israel na Fita de Gaza tem sido objectivo de críticas crescentes da comunidade internacional. Durante o CNN Prime Time, o exegeta de internacional Lourival Sant’Anna afirmou que as ações israelenses já ultrapassaram os limites do razoável e das leis internacionais.

Segundo ele, a campanha militar de Israel em Gaza é “desproporcional” e “brutal”, atingindo maciçamente mulheres e crianças.

O exegeta destacou que, embora Israel tenha sofrido o maior ataque terrorista de sua história em 7 de outubro, a resposta atual constitui uma “punição coletiva” contra os moradores de Gaza.

Violação do recta humanitário

O perito foi enfático ao caracterizar as ações israelenses: “É uma violação do recta humanitário e provavelmente delito de guerra que Israel está fazendo na tira de Gaza”.

Lourival ressaltou que a situação política interna de Israel complica ainda mais o cenário, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfrentando pressões de ministros linha-dura que se opõem a qualquer negociação com o Hamas.

A estudo também abordou o papel dos Estados Unidos no conflito.

Lourival mencionou que, além dos US$ 3,8 bilhões anuais em ajuda militar que Israel já recebe, os EUA estão considerando um pacote suplementar de US$ 8 bilhões.

Essa movimentação ocorre em um contexto de crescentes tensões regionais, incluindo ameaças do Hezbollah e, indiretamente, do Irã.

Guerra assimétrica e consequências

O exegeta destacou a natureza assimétrica do conflito, onde o poderio militar de Israel se contrapõe aos métodos terroristas de grupos palestinos radicais.

“Uma vez que é uma guerra assimétrica, logo Israel usa força bruta com o suporte dos Estados Unidos”, explicou, acrescentando que essa dinâmica resulta em um sofrimento desproporcional da população palestina.

Os textos gerados por perceptibilidade sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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