
Cerveja, fliperama e paquera: conhecemos os bastidores da Vila Olímpica em Paris
A 15 quilômetros do burburinho dos turistas na região da Torre Eiffel, a Vila Olímpica é um oásis de tranquilidade na região de Saint-Denis, ao setentrião de Paris. A invitação do Comitê Olímpico Brasílio, a EXAME se juntou a um grupo restrito de visitantes que entram diariamente nas instalações.
A vila tem 82 prédios e 7,2 milénio quartos destinados a receber um totalidade de 15 milénio atletas das 207 delegações olímpicas e das 185 paralímpicas. A construção custou € 2 bilhões e posteriormente os Jogos dará origem a um novo bairro, com os prédios sendo convertidos em instalações residenciais e comerciais.
Isso explica a variedade na arquitetura dos prédios, todos muito diferentes entre si. Os apartamentos pensados para uso residencial têm sacadas e os prédios, às vezes, até cobertura com dimensão de lazer. Os edifícios pensados para uso mercantil têm aprimoramento mais sóbrio, pé-direito elevado no térreo e muitas vezes não têm sacada.
Para entrar no multíplice é necessário passar por um detector de metais e deixar o passaporte retido, o que sempre dá um insensível na espinha. Uma vez dentro da vila, a orientação universal é para evitar abordar os atletas. Isso não impede que entre os atletas a tietagem seja intensa, uma vez que mostraram imagens de ídolos uma vez que o tenista espanhol Carlos Alcaraz sendo incessantemente procurado para fotos.
Algumas delegações ocuparam prédios inteiros, uma vez que as de Estados Unidos e China, enquanto outras menores utilizam uns poucos apartamentos. As bandeirinhas nas sacadas facilitam a identificação. O Brasil ocupa os seis primeiros andares de um prédio que recebe também atletas do Quênia e da Eslováquia.
A decoração final dos espaços comuns fica a função de cada comitê olímpico. O Brasil, por exemplo, instalou ar-condicionado nos apartamentos, um luxo num multíplice muito ao estilo gálico, sem ar. O térreo do prédio brasiliano tem uma recepção uma vez que de hotel, responsável pelo check-in e pelo check-out dos atletas. A dimensão generalidade tem também salas de televisão, liceu e áres de recuperação com piscina de gelo, por exemplo.
A distribuição dos prédios, e dos quartos, obedece um método que alia lógica esportiva com um evidente jeitinho. Permanecer perto das áreas comuns, por exemplo, economiza robustez em caminhadas. Mas alguns países buscam características específicas — os do Leste Europeu, por exemplo, preferem prédios sem detector de fumaça, já que muitos atletas e treinadores fumam.
As delegações separam os atletas em duplas nos quartos pensando também no lazer. Os solteiros, por exemplo, podem permanecer juntos para facilitar encontros casuais — mais comuns do que se pode supor. As famosas camas de papelão suportam o peso de dois adultos pulando, uma vez que mostram vídeos postados nas redes.
Para se locomover na Vila, os atletas caminham, usam bicicletas, carrinhos elétricos ou até skate e patinetes. As áreas comuns têm o restaurante olímpico, um terminal de ônibus para levar as delegações aos jogos, além de cafés, quiosques de comida, um bar (patrocinado pela Corona, exclusivamente com cerveja zero), um supermercado Carrefour, uma loja solene e áreas de descompressão com fliperama, pebolim e outros jogos.
Patrocinadores fazem ações focadas para os atletas, uma vez que os quiosques da Coca-Cola, ou uma promoção do Airbnb que oferece um voucher pós-jogos exclusivamente para os atletas. Entre uma competição e outra, eles também compram com vontade na loja solene, abarrotada de atletas quando a EXAME visitou.
Um dia depois de ser eliminado, o desportista precisa deixar as instalações. Com ou sem medalha, mas farto de brindes – e de novos contatos.
*O jornalista viajou a invitação da Ajinomoto do Brasil