Brasileiros na Cisjordânia estão apreensivos após morte de líder do Hamas, diz embaixador

A embaixada do Brasil na Palestina acompanha os desdobramentos do homicídio do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e informa que a comunidade brasileira na Cisjordânia está apreensiva com a escalada da guerra na região.

Aproximadamente 6 milénio brasileiros vivem atualmente na Cisjordânia. O emissário Alessandro Candeas mantém contato direto com famílias brasileiras e por meio do Recomendação de Cidadãos. Também mantém diálogo com autoridades palestinas.

“Acompanhamos a evolução da situação. Por enquanto, greve universal, sem manifestações de rua. Check points de algumas cidades porquê Hebron, fechados. Comunidade brasileira apreensiva. Teme-se o risco de escalada”, diz o emissário.

Embora não seja militarmente significativo, Haniyeh era responsável pelas relações internacionais do Hamas e o principal interlocutor com os mediadores egípcios e do Sondar no conciliação de reféns e cessar-fogo em Gaza, disse o exegeta político e de política externa da CNN, Barak Ravid.  

A escritório de notícias estatal WAFA informou que Musa Abu Marzouk, integrante do gabinete político do Hamas, afirmou que o homicídio de Haniyeh “não será em vão”.

Sami Abu Zuhri, um cima funcionário do Hamas, disse que o grupo está “pronto para remunerar vários preços”. “Estamos envolvidos em uma guerra ocasião para libertar Jerusalém e estamos prontos para remunerar vários preços.”

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