Boeing tem prejuízo de US$ 1,44 bi no trimestre, além de queda anual de 15% na receita

A Boeing teve prejuízo líquido de US$ 1,44 bilhão no segundo trimestre de 2024, muito maior do que o prejuízo registrado em igual período do ano anterior, de US$ 149 milhões, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (31). Em termos ajustados, o prejuízo foi de US$ 2,90 por ação, frustrando expectativas de analistas consultados pela FactSet, de prejuízo menor a US$ 1,90.

A receita da Boeing teve queda anual de 15% no trimestre, a US$ 16,9 bilhões, também frustrando o consenso da FactSet, de US$ 17,4 bilhões.

Já o fluxo de caixa livre (FCL) da empresa estava negativo em US$ 4,3 bilhões no termo de junho, inferior da projeção da FactSet, de uma posição negativa de US$ 4,4 bilhões.

Em nota, a operário de aeronaves americana também informou que submeteu um “projecto compreensivo de segurança e qualidade” para a Governo Federalista de Aviação (FAA, na {sigla} em inglês) dos EUA.

“O programa do 737 aumentou gradativamente sua produção no segundo trimestre e ainda planeja expandir a produção para 38 aeronaves por mês até o termo do ano”, informou a empresa, acrescentando que sua carteira de pedidos (backlog) inclui mais de 5,4 milénio aviões comerciais e está avaliada em US$ 516 bilhões no totalidade.

A Boeing ainda destacou a obtenção da Spirit AeroSystems em julho e projetou que a transação deve ser concluída até a metade de 2025. Em expedido separado, a empresa informou que Robert K. “Kelly” Ortberg foi nomeado uma vez que novo CEO pelo Parecer de Diretores e substituirá Dave Calhoun no missão a partir de 8 de agosto.

Calhoun já havia expedido em março sua intenção de se reformar uma vez que CEO da Boeing, em meio aos incidentes com aviões 737 Max.