Ideal seria uma solução nacional, diz Toffoli sobre dívida dos estados

Uma “solução pátrio” seria a resposta “ideal” para equacionar o problema das dívidas dos estados com a União, disse o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federalista (STF), nesta quarta-feira (30).

Nós sabemos que há estados que têm um nível de endividamento que compromete a gestão e tem estados que têm um nível de endividamento que não comprometem a sua gestão. Essas questões são históricas, vêm desde muitos anos, de décadas

Dias Toffoli

A fala do ministro foi feita na lhaneza de uma audiência de conciliação entre o Estado do Rio de Janeiro e a União sobre as punições aplicadas pelo descumprimento de regras do projecto de recuperação fiscal.

Participaram da reunião o governador fluminense, Claudio Castro (PL), integrantes do governo estadual e representantes da Advocacia-Universal da União (AGU).

Pagamentos

No início de maio, Toffoli suspendeu o aumento na dívida do Rio de Janeiro com a União, que havia sido imposto porquê penalidade pelo descumprimento do projecto de recuperação fiscal fechado pelo estado.

Havia sido imposto um acréscimo de 30% por pretexto da inadimplência do estado.

O magistrado garantiu ao Rio o recta de remunerar à União as parcelas mensais da dívida no valor correspondente a 2023, sem a emprego de sanções.

A AGU recorreu da decisão. Em outubro, Toffoli encaminhou o caso para o Núcleo de Solução Consensual de Conflitos, do STF.

A decisão do ministro foi dada em ação movida pelo governo do Rio de Janeiro. Toffoli não acolheu o pedido principal, que era de suspensão do pagamento da dívida, que totaliza R$ 191 bilhões.

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