
Ônibus segue como meio de transporte mais buscado para viagens nacionais, aponta Google
O Brasil vive o vértice do turismo pós-pandemia. Principalmente em viagens por ônibus. É isso que mostra uma pesquisa inédita encomendada pelo Google à Offerwise e apresentada pela ClickBus, empresa de tecnologia em viagens no modal rodoviário.
Os dados mostram que as buscas online por turismo tiveram uma subida de 35% entre 2019 e 2024. E, no coração dessa tendência, está o ônibus, que é o meio de transporte predilecto da maioria (74%) dos brasileiros para viajar, superando o sege próprio (44%) e o avião (32%).
Apesar de permear todas as faixas etárias e classes sociais, segundo o estudo, as viagens de ônibus são ainda mais frequentes entre as classes C e os jovens adultos. Outrossim, para os trajetos de até 100 quilômetros, o aumento das buscas por viagens de ônibus foi de 28% entre 2019 e 2023.
E, mesmo para quem acaba optando por outro meio de transporte, o ônibus sempre é considerado. De concordância com a pesquisa do Google, antes de deliberar por viajar de sege próprio, 81% dos entrevistados pensaram em ir de ônibus; o mesmo aconteceu com 75% dos que acabaram alugando carros e 58% dos que viajaram de avião.
O estudo também revelou que murado de metade (49%) dos brasileiros que já viajaram de ônibus declaram que continuarão utilizando esse meio, além de que 45% dos adultos jovens viajam de ônibus pelo menos quatro vezes ao ano. A classe AB também demonstra uma subida frequência de viagens de ônibus, com mais de 60% utilizando o transporte para viajar no mínimo quatro vezes ao ano.
Os dados foram apresentados em evento da ClickBus à prelo, em São Paulo.
Brasil na estrada
A pesquisa também aponta que mais da metade (61%) dos viajantes brasileiros declarou comprar suas passagens na semana da viagem, com uma parcela significativa (13%) comprando no próprio dia, destacando a comodidade de encontrar passagens disponíveis a qualquer momento uma vez que um ponto positivo.
“Esse comportamento reflete o quão prático e conseguível é viajar de ônibus, permitindo decisões de última hora sem grandes complicações” comenta Daiane Dunka, head da Indústria de Varejo no Google Brasil.
“O ônibus está se consolidando cada vez mais uma vez que uma escolha sólida para as viagens dos brasileiros, principalmente em situações onde a velocidade do transporte desatento não é uma prioridade”, completou Dunka.
As empresas de vendas de passagem pela internet tentam ampliar as vendas para comodidade, mas enfrentam resistência do público.
Para Phillip Klien, CEO da ClickBus, os novos métodos de compra online são fundamentais para impulsionar o setor. “Os dados apresentados pelo Google reforçaram a força do modal. Por sermos uma empresa de tecnologia líder do mercado e utilizarmos pesquisas e dados que também levantamos em nosso dia a dia, complementamos com informações que mostram uma vez que o negócio do dedo de passagens é uma tendência crescente, onde entre 30% e 35% das compras já ocorrem online”, contou.
À CNN, Klien também destacou os números de investimento na morada dos R$ 60 milhões na subida temporada de viagens.
“Quando a gente olha também os nossos investimentos em sistemas de analytics, softwares, dados e tudo, isso representa mais ou menos R$ 60 milhões por ano que a gente investe. Mas também tem todo o vetor de notícia. E esse ano a gente está investindo R$ 40 milhões, agora, a gente labareda de ‘high season’, que é a idade subida do ano, onde o réveillon é a data que mais tem viagens de ônibus no Brasil também”, explicou.
Um dos motivos para o aumento das viagens de ônibus deve-se ao desenvolvimento das viagens para o interno do Brasil, que registraram um salto de 146% entre 2019 e 2023. Hoje, 89% das viagens realizadas no país têm uma vez que tramontana cidades do interno. Essa tendência reflete, segundo a pesquisa, o libido dos brasileiros de explorar destinos menos convencionais e mais tranquilos, longe das capitais e das praias.
A pesquisa encomendada pelo Google à Offerwise foi realizada em abril de 2024 com murado de 2.000 brasileiros de diferentes classes econômicas, por meio de questionários online.