Sudão reabre fronteira para entrada de ajuda humanitária 

As entregas de víveres foram retomadas na região de Darfur, ameaçada pela inópia, no Sudão, posteriormente a reabertura de uma importante passagem fronteiriça pelas autoridades sudanesas, que ficou seis meses fechada, à medida que a guerra social assola o país.

A dependência cevar das Nações Unidas disse num transmitido na quarta-feira (21) que o primeiro comboio de caminhões carregados com víveres essenciais chegou a Darfur vindo do vizinho Chade através da fronteira reaberta de Adre.

Os suprimentos destinam-se a 13 milénio pessoas em Kereneik, em Darfur, que correm risco iminente de inópia, informou o Programa Mundial de Mantimentos.

“O PMA tem suprimentos alimentares e nutricionais para murado de 500 milénio pessoas. Estamos prontos para continuar rapidamente pela rota recém-reaberta”, acrescentou o transmitido do PMA.

Mais de 10 milhões de pessoas fugiram das suas casas e pelo menos 18.000 outras foram mortas desde o início da guerra social em abril de 2023 entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e as Forças paramilitares de Base Rápido (RSF), de consonância com o Gabinete das Nações Unidas para o Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA). Mais de metade da população do país enfrenta agora inópia aguda, informou num transmitido no mês pretérito.

A travessia de Adre, que oferece a rota mais direta e eficiente para a entrega de ajuda a Darfur a partir do Chade, permite que os caminhões cheguem aos principais pontos de distribuição no espaço de um dia.

Durante o fechamento da fronteira, o PMA disse que conseguiu enviar somente dois comboios através de Adre, recorrendo, em vez disso, a rotas mais longas e perigosas que muitas vezes navegavam em zonas de conflito controladas por vários grupos de milícias.

Na semana passada, o governo sudanês concordou em penetrar as principais passagens fronteiriças para ajuda humanitária, num contexto de pressão internacional.

O Recomendação Soberano do Sudão anunciou que iria penetrar a passagem de Adre, na fronteira do país com o Chade, durante três meses, depois de ter sido fechada em fevereiro pelo tropa sudanês, que alegou que a passagem estava a ser usada para transportar armas.

De consonância com o OCHA da ONU, 26 milhões de pessoas no Sudão necessitam de assistência – mais de metade da população do país.

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