6 em cada 10 pessoas pagam mais caro em marcas mais seguras on-line, diz pesquisa

As vendas no e-commerce crescem cada vez mais entre os brasileiros, marcando os R$ 80 bilhões no primeiro semestre – e eles preferem comprar de marcas mais confiáveis. Segundo pesquisa da Serasa Experian, 6 em cada 10 pessoas são propensos a remunerar mais dispendioso por produtos de empresas que reduzam o risco a fraudes.

O estudo, que tenta compreender o comportamento da população no meio das compras digitais com 804 entrevistados, também afirmou que 86% deles geralmente compra de marcas que julgam seguras.

“Esses números refletem uma tendência crescente de conscientização sobre segurança cibernética entre os consumidores, reforçando que a crédito é um fator significativo na decisão de compra”, analisa Caio Rocha, diretor de produtos de autenticação e prevenção à fraude.

“Ou por outra, destaca a valimento de uma infraestrutura robusta de segurança on-line”, disse.

O profissional salienta que as companhias devem investir em tecnologias de proteção e práticas transparentes de privacidade à medida que existe uma demanda por secção da sociedade.

Os métodos de pagamentos também são um revérbero desse cenário. De entendimento com o levantamento, dentre tantas possibilidades, o cartão de crédito e o Pix lideram a forma da população de finalizar a compra.

Porém, à medida que existe uma maior preocupação com a segurança cibernética, o estudo da Serasa Experian indica que 21% dos entrevistados já emprestaram seus dados pessoais para terceiros, seja para fazer uma compra on-line, transfixar uma conta em banco ou conseguir empréstimo.

Rocha explica que “emprestar dados a terceiros é uma atitude alarmante” e destaca a urgência de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática.

“De um lado, as instituições devem implementar medidas robustas de segurança e autenticação, mas do outro, é principal que os usuários entendam os riscos dessa conduta”.

Para se proteger de possíveis fraudes, os consumidores indicaram que usam senhas fortes e evitam transfixar link ou arquivos enviados por mensagem, mesmo assim, 39% relataram que o golpe mais frequente é o uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão viciado.

*Sob supervisão de Guilherme Niero

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