Bombardeios russos na cidade ucraniana de Kharkiv deixam três mortos

Sergey Bobok

Bombeiro combate incêndio em uma loja de ferragens em Kharkiv, destruído por um bombardeio russo no primícias da semana. Um novo ataque matou três pessoas nesta quinta-feira (30)

SERGEY BOBOK

Três pessoas morreram e 16 ficaram feridas em ataques russos na cidade ucraniana de Kharkiv, a segunda maior do país, anunciou, na sexta-feira (noite de quinta, 30, no Brasil) o governador regional, Oleg Sinegubov.

O prefeito de Kharkiv, Igor Terejov, informou que o ataque atingiu um prédio de cinco andares e que pode possuir mais pessoas presas sob os escombros.

“O inimigo recorreu novamente à tática do duplo ataque”, disparando um segundo projétil “quando médicos, socorristas e forças de ordem já estavam no lugar”, disse o governador.

O ataque foi realizado com mísseis S-300 lançados da região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, informou o Ministério Público regional, que reportou cinco disparos.

“Um foguete atingiu um imóvel residencial de cinco andares, outros foguetes caíram perto deste prédio”, afirmou.

Kharkiv é claro quase diariamente de bombardeios a partir do território russo. Em 25 de maio, um ataque contra um supermercado deixou 19 mortos na cidade.

Moscou lançou, no primícias de maio, uma ofensiva na região homônima, que está permitindo às suas forças lucrar terreno frente a tropas ucranianas em dificuldades.

Em meio a esta ofensiva, a Otan avalia se permitirá a Kiev usar armas ocidentais contra o território russo. O Kremlin acusou a associação de “incitar” a Ucrânia a prolongar o conflito.

Reticente até agora, o presidente americano, Joe Biden, deu luz verdejante nesta quinta-feira para que a Ucrânia possa usar armamento dos Estados Unidos contra alvos em solo russo sob certas condições.

“O presidente ordenou recentemente que sua equipe se assegure de que a Ucrânia pode utilizar armas fornecidas pelos Estados Unidos com fins de contra-ataque na região de Kharkiv”, disse um sobranceiro funcionário da Morada Branca sob a exigência do anonimato.

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