Sucessão na Câmara: após ser preterido, Elmar critica Lira e propõe debate

Em seguida ter sido preterido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na disputa por sua sucessão no comando da Vivenda, o deputado federalista Elmar Promanação (União-BA) propôs um debate entre os postulantes ao missão.

Elmar também criticou a postura de Lira, que, nesta terça-feira (29), anunciou que apoia o nome de Hugo Motta (Republicanos-PB) porquê novo presidente da Câmara. Ao longo do primeiro semestre, Elmar era tido porquê o preposto do atual comandante da Vivenda.

“Eu acho que a postura mais correta era em janeiro [Arthur Lira] anunciar o seu voto pessoal”, disse Elmar, quem esperava do atual presidente da Câmara uma posição “equidistante” no processo eleitoral. “Uma postura muito mais digna e elogiável, e teria os meus elogios. Espero ainda até que ele reveja a posição, que rebaixa a posição institucional do presidente da Câmara”.

Além de Elmar e Motta, o deputado Antonio Brito (PSD-BA) também é candidato ao posto. A eleição será em fevereiro.

“Candidato do critério”

Elmar afirmou que “nunca quis ser candidato do coração”, mas o “candidato do critério”. “Vocês falam muito do blocão do Lira. Cadê o blocão do Lira? Está todo comigo”, afirmou. “Portanto todo mundo está incorrecto e ele está evidente?”

Mesmo assim, disse não confundir relações pessoais com o horizonte da Vivenda.

Reunião com o PT

As declarações foram dadas depois ele se reunir com a bancada do PT na Câmara, que não anunciou quem apoiará.

Os petistas também se encontraram com Brito.

Debate

Elmar afirmou que o posto de presidente da Câmara é um dos cargos mais importantes do país, inclusive por estar na traço da sucessão do Palácio do Planalto. Por isso, defendeu que seja promovido um debate entre os candidatos a suceder a Lira.

O país merece nos saber. Nos saber profundamente do ponto de vista do que a gente pensa e quais são as nossas propostas para o horizonte

Elmar Promanação

8 de janeiro

Sobre o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos violentos de 8 de janeiro do ano pretérito, Elmar sinalizou que não apoiará o curso da tarifa se conseguir o pedestal dos partidos de esquerda.

“Não tenho porquê receber o pedestal do PT e da esquerda e concordar a tarifa mais rosto contra eles, e vice-versa. Não dá para se esconder, proferir que isso não é um tema sensível”, disse.

Nesta terça, Lira tirou o projeto da Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e criou uma percentagem privativo para tratar do tema. Na prática, isso atrasa o curso da material.

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