Quem tem arritmia cardíaca pode praticar esportes? Entenda
O jogador de futebol uruguaio Juan Izquierdo morreu na noite de terça-feira (27), cinco dias posteriormente suportar uma paragem cardíaca decorrente de uma arritmia. O zagueiro defendia o Pátrio, passou mal e desmaiou no gramado, durante disputa entre o clube uruguaio e o São Paulo, na última quinta-feira (22), em duelo válido pelas oitavas de final da Libertadores.
A arritmia cardíaca é uma quesito caracterizada pelo batimento irregular do coração. Esses batimentos podem ocorrer em um ritmo mais lento do que o habitual (bradiarritmias) ou mais vertiginoso (taquicardias).
“Quando o coração está funcionando normalmente, ele mesmo gera seu impulso elétrico para proporcionar o seu trabalho de sístole (contração) e de diástole (relaxamento) no funcionamento do músculo cardíaco. Esse impulso tem uma sequência organizada que percorre o sistema de meio fisiológico do coração promovendo a circulação adequada do sangue para todo o organização”, explica Aristides Medeiros Leite, cardiologista e professor do curso de medicina do Núcleo Universitário de João Pessoa (Unipê), à CNN.
O profissional explica que a indicação ou contraindicação da prática esportiva em quem tem arritmia vai depender do tipo da quesito. “Existem arritmias sem repercussão, chamadas leves ou begninas, e as com repercussão, chamadas severas ou potencialmente malignas, em relação ao funcionamento do coração”, afirma. Outrossim, a prática de atividade física e esporte será recomendada com base na idade do paciente e nos seus fatores de riscos cardiovasculares.
“Considerando especificamente a arritmia, se essa for severa ou significativamente sintomática, a atividade física ou a prática de esportes, em princípio, devem ser contraindicadas. Principalmente esportes competitivos que demandam esforços bruscos, muita velocidade, percursos longos ou sobrecargas excessivas de peso”, afirma Leite.
As arritmias graves podem levar a morte súbita provocada pelo manobra intenso. Por outro lado, arritmias leves, ou que não se manifestam durante a prática de manobra físico, não são impeditivas da prática esportiva e de atividade física.
Avaliação médica é precípuo antes da prática esportiva
Para saber se uma pessoa com arritmia pode ou não praticar atividade física, a avaliação médica é uma lanço fundamental e indispensável. “Por exemplo, um teste ergométrico pode mostrar uma vez que o coração se comporta ao esforço e, caso a epílogo clínica seja a de que não há riscos, a atividade física irá beneficiar não exclusivamente o coração, uma vez que também, todos os sistemas corporais”, afirma Eliana Corrêa, fisioterapeuta e professora do curso de fisioterapia da Universidade Cidade de S. Paulo (Unicid), à CNN.
A profissional explica que a prática de atividade física pode ser benéfica para o tratamento de doenças cardíacas, desde que a intensidade seja definida por profissionais da espaço, uma vez que fisioterapeutas e educadores físicos. “A eficiência de um programa de treinamento físico para essas pessoas dependerá exclusivamente da receita precisa da intensidade do manobra, portanto, para cada caso será necessária uma subida gama de testes que ajudem na confecção do protocolo de exercícios”, afirma.
“Outrossim, é de suma valor que o profissional monitore possíveis sintomas da arritmia durante o esforço, uma vez que aumento excessivo da frequência cardíaca, palpitação, tontura, sensação de fraqueza, dor no peito, falta de ar e mal-estar”, ressalta.
A profissional também explica que, apesar de o esporte ser contraindicado por ser uma atividade de subida intensidade, exercícios leves podem ser prescritos para pacientes com arritmias graves, desde que sejam realizados em envolvente controlado e com monitoramento adequado. “Arritmias graves requerem exercícios específicos em um programa de reparação cardiopulmonar e metabólica”, afirma.
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