mulheres correm contra o tempo por temor à proibição

FREDERIC J. BROWN

Gabrielle Goodrick, fundadora da Camelback Family Planning, posa na clínica em Phoenix, Arizona, em 15 de abril de 2024

Frederic J. BROWN

Piper soube que estava prenha pouco depois de a Justiça de Arizona restabelecer uma lei de 1864 contra o monstruosidade. Ela gostaria de ter tempo para pensar, mas, com a prenúncio de uma proibição quase totalidade, era um luxo que não podia se dar.

“As leis no Arizona são muito incertas neste momento”, comentou Piper, pseudônimo que usou devido à polêmica suscitada pelo tema nos Estados Unidos.

Tive que “tomar uma decisão, pensar no que era melhor para mim”, acrescentou ela na clínica Camelback Family Planning de Phoenix, depois tomar o remédio para interromper sua gravidez inesperada (seu namorado disse que havia feito vasectomia).

O Arizona enfrenta agora as consequências da decisão da Suprema Galanteio dos Estados Unidos que, em 2022, eliminou a garantia federalista do recta ao monstruosidade: em 9 de abril, uma decisão judicial restabeleceu uma lei de 1864, quando o Arizona nem sequer era um estado.

A lei proíbe totalmente o monstruosidade no território, exceto quando a vida da mãe está em risco.

A Câmara dos Representantes do estado aprovou derrubar a proibição graças ao base de três deputados republicanos, mas a iniciativa depende do Senado estadual, também de maioria conservadora.

Várias mulheres com as quais a AFP conversou explicaram porquê a janela atual de 15 semanas pode ser “assustadora” considerando a subida demanda nas sete clínicas que funcionam no Arizona.

Uma paciente que viajou do Texas, onde o procedimento é restringido, lamentou que aumentem as restrições. “Forçar uma mulher a ter um bebê é uma experiência traumática, não entendem o que significa”, disse.

– Peso eleitoral –

O monstruosidade é um tema chave na campanha rumo às presidenciais de novembro, e o Arizona um estado crucial para a revanche entre Joe Biden e Donald Trump.

Com uma maioria em prol do recta à interrupção de gravidez, os democratas buscam capitalizar em votos a frustração gerada pela decisão.

Os republicanos, enquanto isso, estão cautelosos para não serem prejudicados pela proibição impopular, para a qual Trump estabeleceu as bases ao nomear três juízes conservadores na Suprema Galanteio do país quando era presidente.

Para a médica Gabrielle Goodrick, da Camelback Family Planning, a sentença “draconiana, perturbadora” tem potencial para mobilizar a população.

“Essas leis são tão extremas que acredito que vão servir de incentivo para as pessoas votarem, e a escolherem o recta ao monstruosidade” nas eleições presidenciais e no referendo de novembro que procura amparar o monstruosidade na Constituição estadual.

– ‘Desesperador’ –

A Camelback Family Planning recebe entre 20 e 30 pacientes por dia. Lá dentro, o ritmo na recepção é frenético, com pacientes entrando e saindo, e o telefone tocando sem parar.

Às vezes, um pequeno grupo antiaborto distribui panfletos na ingresso do estacionamento, em uma tentativa de dissuadir as pacientes.

“Deus tem um projecto e um propósito para todos os bebês que ele gera”, disse Lynn Dyer, de 88 anos, que está há cinco décadas no movimento antiaborto.

Na lajeada oposta, um grupo de voluntárias com coletes e sombrinhas multicoloridas recebe e acompanha as pacientes até a clínica.

Uma mulher de 65 anos conta que começou porquê voluntária em 1973, durante a comoção inicial que causou a legalização do monstruosidade nos Estados Unidos.

“Só fiz isso de novo em 2017, com Trump”, disse ela. “Pensei que já tivéssemos desvelo disso.”

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