
Netanyahu diz que aceitaria trégua de 48 horas em Gaza para libertar 4 reféns
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira, 28, que estaria disposto a concordar uma trégua de dois dias na Filete de Gaza em troca da libertação de quatro reféns, caso receba tal proposta de mediadores.
Em enviado solene, Netanyahu ressaltou que aceitaria a oferta “imediatamente”, mas negou que a delegação israelense tenha recebido a proposta até o momento, o que coloca em incerteza o progresso recente das negociações em curso.
Proposta do Egito para cessar-fogo
A proposta principal foi apresentada no domingo pelo presidente do Egito, Abdelfatah Al Sisi, e prevê um cessar-fogo de 48 horas para prometer a liberação de quatro reféns israelenses e “reconstruir a crédito entre os mediadores e Israel”.
Dez dias depois essa trégua temporária, seria negociado um cessar-fogo definitivo para a guerra em Gaza, que já soma mais de 43 milénio mortes.
Encontros diplomáticos e negociações
O gerente do Mossad, David Barnea, voltou nesta segunda-feira a Israel, vindo de Doha, no Espiolhar, onde se encontrou com o gerente da CIA, William Burns, e com o primeiro-ministro do Espiolhar, Mohammed bin Abderrahman, que atua uma vez que interlocutor do Hamas, uma vez que o grupo não participa diretamente das negociações.
Fontes próximas às negociações informaram que o gerente do Mossad está tentando alinhar as operações nas frentes de Gaza e do Líbano para tirar proveito de conquistas estratégicas no confronto com o Hezbollah.
Possíveis acordos políticos e diplomáticos
As mesmas fontes indicaram que Israel está considerando um “consonância político” na fronteira setentrião do país, possivelmente relacionado à solução 1701, que encerrou o conflito de 2006 no Líbano. Outrossim, há a expectativa de um pacto para a liberação dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza.
Em seguida o homicídio de Yahya Sinwar, líder do Hamas, os mediadores, principalmente os EUA, apelaram para que Israel aproveite a oportunidade de uma trégua em Gaza, enquanto o Hezbollah reafirmou seu compromisso de parar os ataques logo que o conflito no enclave palestino seja encerrado.