
Lavareda: Não houve fato novo para Boulos reduzir rejeição
O pesquisador político Antonio Lavareda apresentou durante participação na CNN uma estudo sobre a itinerário de Guilherme Boulos (PSOL) na eleição para a Prefeitura de São Paulo, apontando a repudiação ao candidato porquê fator determinante para o resultado.
Segundo Lavareda, Boulos obteve praticamente o mesmo desempenho que teve na eleição de 2020, com uma diferença de exclusivamente 0,3% nos votos.
O profissional destacou que, no primeiro vez, Boulos alcançou 29% dos votos, o que corresponde basicamente aos 20% que ele teve em 2020, somados aos 9% que Jilmar Tatto (PT) obteve naquela ocasião.
Taxa do PT e repudiação persistente
Apesar do escora significativo do Partido dos Trabalhadores (PT), que incluiu R$ 44 milhões do fundo eleitoral, a vice-prefeitura com Marta Suplicy, estrutura partidária, quadros políticos e tempo de TV, Lavareda argumenta que esses fatores não foram suficientes para superar a repudiação ao candidato.
O pesquisador político enfatizou: “O PT deu uma volume de recursos importantes, deu a melhor petista mulher que poderia ter oferecido, que era a ex-prefeita Marta, do ponto de vista de história política, mas não conseguia resolver o problema da imagem”.
Falta de renovação na imagem
Lavareda apontou que faltou uma mudança significativa na imagem de Boulos desde o início do governo Lula. “Não houve nenhum trajo novo na biografia e trajetória do Boulos, o que substituísse e removesse secção importante dessa repudiação”, explicou.
O profissional sugeriu que, para ser mais competitivo, Boulos precisaria ter assumido uma função dissemelhante desde o primícias da atual gestão federalista, o que poderia ter ajudado a reduzir sua repudiação junto ao eleitorado paulistano.
A estudo de Lavareda indica que, apesar das tentativas de Boulos de se apresentar porquê um “varão do diálogo” durante a campanha, essa estratégia não foi suficiente para modificar significativamente a percepção dos eleitores sobre sua imagem.