Ajuda de Bolsonaro foi importante, mas campanha não foi polarizada, diz prefeita eleita em Aracaju
A prefeita eleita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), em entrevista à CNN Brasil, refletiu sobre sua vitória nas eleições municipais e o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha. Corrêa, que conquistou a prefeitura da capital sergipana no segundo vez, destacou que o base de Bolsonaro foi relevante, mas não decisivo para o resultado.
“O base, inclusive gravado por vídeo do presidente Jair Bolsonaro, foi importante em termos da questão da direita, daqueles eleitores que entendem que a vocábulo dele, a recomendação dele é importante”, afirmou a prefeita eleita. No entanto, ela fez questão de ressaltar que a campanha em Aracaju não foi marcada pela polarização política que se observa em contexto vernáculo.
Corrêa atribuiu sua vitória principalmente à sua trajetória política e profissional: “Acho que a figura da mulher, a figura da Emília Correia, cá em Aracaju, prevaleceu”. Ela destacou seus 12 anos de atuação política, além de seu trabalho anterior porquê defensora pública e sua presença na mídia lugar através de programas de rádio e televisão.
Foco nos problemas da cidade
A prefeita eleita enfatizou que os eleitores de Aracaju estavam mais preocupados com questões locais do que com debates ideológicos. “Aracaju, por exemplo, é uma capital que tem um transporte público terrível, sucateado, a saúde está largada”, pontuou.
Corrêa defendeu a urgência de união para enfrentar os desafios da cidade: “Entendo que é momento de união, porque eu penso que essa separação não leva os serviços sociais”. Ela argumentou que a polarização ideológica muitas vezes impede a solução efetiva dos problemas que afetam diretamente a população.
Apesar de reconhecer sua afinidade com os princípios da direita, a prefeita eleita ressaltou que seu foco será na gestão e na melhoria dos serviços públicos para os cidadãos de Aracaju. “A gente tem que cuidar da cidade das pessoas. A questão da ideologia muitas vezes exclusivamente divide e não chega na prestação necessária para o povo”, concluiu Emília Corrêa.