Oposição protesta dois meses após reeleição de Maduro na Venezuela

Nicolás Maduro deve trespassar porque perdeu”: opositores venezuelanos se reuniram em pequenas assembleias neste sábado (28), em uma convocação que esperava ser replicada em tapume de 500 cidades em todo o mundo, dois meses posteriormente as polêmicas eleições presidenciais da Venezuela.

A líder da oposição María Corina Machado, escondida posteriormente denunciar fraude nas eleições, convocou manifestações em assembleias de bairro para reclamar contra a proclamação de Maduro para um terceiro procuração seguido.

“Edmundo González venceu”, disse Leída Brito, conhecida uma vez que a ‘avó do elmo vermelho’, enquanto agitava um edital com a seção eleitoral onde votou em uma terreiro de Caracas.

“Tutelar o voto é um recta”, escreveu no pôster a leal eleitora da oposição, que há anos participa de manifestações contra o governo.

A reeleição do presidente de esquerda nas eleições de 28 de julho não é reconhecida pela oposição, que denuncia fraude e reivindica a vitória de seu candidato, o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, com 67% dos votos.

Maduro, por sua vez, foi proclamado vencedor com 52% dos votos pelo Recomendação Pátrio Eleitoral (CNE), pró-governo, que até agora não divulgou os resultados detalhados da resenha de votos, conforme exigido por lei.

A oposição, liderada por Machado, publicou em um site cópias de tapume de 80% dos registros eleitorais, o que comprovaria a vitória de González Urrutia, que está exilado na Espanha desde 8 de setembro, depois de mais de um mês escondido.

“Temos a liberdade da Venezuela em risco”, disse à AFP o coronel jubilado Hidalgo Valero. “Hoje, nosso povo tem pavor de trespassar às ruas porque há uma tremenda repressão”, acrescentou.

Machado disse que essa novidade temporada do protesto procura “ter um risco menor” em meio à “repressão brutal”.

“Cá estamos firmes, seguindo em frente, cada dia com mais força e mais vontade, estamos reunidos cá uma vez que a corajosa e boa Venezuela”, disse Machado em uma nota de áudio divulgada por sua equipe.

Na quinta-feira, tapume de 30 países, liderados pelos Estados Unidos e pela Argentina, pediram aos líderes políticos venezuelanos que iniciassem negociações “construtivas e inclusivas” para uma “transição com garantias” para resolver a crise política.

Eles também pediram o término da “repressão generalizada” contra a oposição e dos “abusos e violações dos direitos humanos” durante os protestos contra a reeleição de Maduro, que deixaram 27 pessoas mortas, 200 feridas e tapume de 2.400 detidas, incluindo 164 adolescentes.

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