Saiba o que disseram os candidatos a prefeito do Rio após o último debate

Cinco dos nove candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro participaram do debate promovido pela TV Mundo na noite de quinta-feira (3).

Depois o encontro, Eduardo Paes (PSD), Alexandre Ramagem (PL), Tarcísio Motta (PSOL), Marcelo Queiroz (PP) e Rodrigo Amorim (União) comentaram a participação deles e de seus oponentes.

Eduardo Paes

Atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD) falou sobre os ataques à sua gestão. “O tempo todo as pessoas criticando tudo da Prefeitura. Você não tem tempo de responder. Na medida do provável, o que eu busquei foi trazer propostas. Isso é o que me interessa. É óbvio que eu tentei ali me sublimar de todos os ataques que aconteceram”, afirmou.

Sobre o pedido por votos, o candidato afirmou que não fez “apelo para voto útil”. “Eu fiz apelo para a gente vencer as eleições, para a maioria votar em mim no próximo domingo. Qual é a minha dificuldade de conduzir uma campanha nesse período? Eu estou tocando a prefeitura, e é óbvio que atrapalha. Exige muito uma campanha, exige muito do candidato”, disse.

Alexandre Ramagem

Ramagem falou sobre a possibilidade de ir ao segundo vez. “Eu não estou muito prudente à matemática de quanto chegar ou não [ao segundo turno]”, disse.

“Eu sei que a gente está crescendo, viés de prolongamento, o atual prefeito está em um viés de queda, nós temos tudo pra chegar em um segundo vez e lucrar essas eleições”, afirmou.

Tarcísio Motta

Assim uma vez que fez no decurso do debate, Motta criticou o movimento por voto útil mirando o atual prefeito.

“Eu acho que eu fiz um esforço exatamente para que o pânico não oriente o voto progressista na cidade do Rio de Janeiro. Acho muito ruim que a campanha do Eduardo Paes e vários dos seus aliados esteja apelando para o pânico para determinar a eleição agora, quando na verdade o que a gente precisa é discutir a cidade do Rio de Janeiro”, disse.

Marcelo Queiroz

O candidato Marcelo Queiroz (PP) se classificou uma vez que tendo um “estilo conciliador” e criticou a polarização entre direita e esquerda e entre as figuras de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Acho que vai ter um voto que já tá sem paciência, já não aguenta mais a discussão ideológica, sem pragmatismo da cidade. E eu acho que quem quer o pragmatismo, vai pensar no atual prefeito contra uma novidade opção. Quem tá satisfeito com 12 anos de Eduardo Paes, quem acha que o Rio avançou em 12 anos, fica com ele. Quem não está satisfeito, eu acho que vai transmigrar pra uma opção que tem exigência de combater o prefeito”.

Rodrigo Amorim

Amorim falou sobre a construção de uma “frente conservadora”, enfrentamento à esquerda e citou críticas à gestão Paes.

“A gente enfrentou a esquerda e, sem incerteza nenhuma, a eleição é matemática”, disse. “Eu pedi o voto em mim e no Fred Pacheco (candidato a vice) porque a gente vai levar a eleição paro o segundo vez, e vai levar um candidato conservador”, afirmou.

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