
Governo detalha ‘pente-fino’ de R$ 25,9 bilhões no orçamento de 2025
O governo federalista detalha nesta quarta-feira o programa de revisão de gastos públicos. O projecto é secção da solução encontrada para fechar as contas e manter de pé o tórax fiscal nos próximos anos. A meta fiscal para 2024 e 2025 é zero, com pausa de tolerância de 0,25% do Resultado Interno Bruto (PIB).
A medida foi necessária diante do aumento ininterrupto de despesas obrigatórias, uma vez que benefícios previdenciários e assistenciais, e da resistência da flanco política do governo em fazer mudanças mais estruturais nos gastos, uma vez que nas regras dos mínimos constitucionais de saúde e de ensino.
No último relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, em julho, o secretário de Orçamento substituto, Clayton Montes, afirmou que o governo já conta com uma economia de R$ 9 bilhões em benefícios previdenciários para compreender a meta deste ano. Atualmente, a projeção é de déficit primitivo de R$ 28,8 bilhões, no limite da margem de tolerância. Outrossim, R$ 15 bilhões em despesas foram congeladas.
Para o orçamento do ano que vem, que será enviado ao Congresso nesta sexta-feira, o ministro da Quinta, Fernando Haddad, adiantou que está previsto um namoro de R$ 25,9 bilhões com o pente-fino. Os principais alvos são as despesas que vêm crescendo continuamente, uma vez que o Mercê de Prestação Continuada (BPC) e o Proagro, espécie de seguro rústico subsidiado pelo governo, além dos benefícios previdenciários.
Além do namoro de gastos, a equipe econômica vai enviar junto com o orçamento projetos de lei para aumentar a arrecadação no ano que vem com a tributação de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) e a CSLL. Essas medidas, porém, podem ser retiradas até o término do ano, caso o governo verifique que as medidas apresentadas pelo Senado para recompensar a desoneração da folha serão suficientes para recompensar a perda de receitas.
Para nascente ano, a Receita Federalista estima que a indemnização seja de murado de R$ 26 bilhões. Conforme o projeto de lei, que agora está na Câmara, em 2025 começará uma reoneração gradual.