Adolescente morre após ser baleada por GCM em perseguição na zona sul de SP

A jovem Camilly Pereira de Lima, 17 anos, morreu posteriormente levar um tiro nas costas efetuado por um agente da Guarda Social Metropolitana (CGM) durante uma perseguição no Capão Rotundo, zona sul de São Paulo. O caso foi na semana passada. No momento do ocorrido, a jovem estava porquê garupa de uma motocicleta guiada pelo namorado dela.

Câmeras de segurança registraram uma segmento da ação e mostram o momento em que Camilly e o namorado circulavam de região pela moto. Em seguida, o veículo é perseguido por uma viatura da GCM. Veja os vídeos aquém.

De conciliação com o boletim de ocorrência, um dos guardas-civis relatou que a equipe realizava um patrulhamento na rua Alberto Paulina. Eles afirmaram que ouviram barulhos parecidos com os de disparos de arma de incêndio quando algumas motocicletas passaram ao lado da viatura.

Ao tomarem conhecimento que uma vítima baleada teria oferecido ingressão em um hospital na região de Embu das Artes, na Grande São Paulo, um dos guardas-civis questionou os demais integrantes da equipe se alguém teria atirado.

Um dos agentes, que era o motorista da viatura, disse ter efetuado um disparo com sua arma. Os demais GCMs que estavam no sege afirmaram que não perceberam o momento em que o colega atirou, devido aos supostos barulhos de tiro no entorno.

O guarda que assumiu ter feito oferecido o tiro disse na delegacia que, quando atirou, “os indivíduos estavam de frente, vindo em sua direção, e que no momento não percebeu que o seu disparo havia atingido uma pessoa”, e que só teria ficado sabendo disso posteriormente.

“Perseguição não foi anunciada”

Anna Maria Ferreira, prima da vítima, contou à CNN que a jovem e o namorado voltavam de uma hamburgueria e estavam indo para a morada do rapaz. Anna diz que a perseguição não foi anunciada e assustou os dois.

“Eles [da GCM] não deram nenhum sinal para eles [o casal] pararem. A todo o momento correram detrás deles. E eles estavam com pavor, porque ele estava sem elmo e não tinha habilitação”, completou.

Anna relata que a prima chegou a anunciar que havia levado um tiro, mas que caiu no solo antes que pudesse ser levada ao hospital. Posteriormente, Camilly foi levada ao à UPA Zilda Arns com um ferimento nas costas, mas não resistiu.

Guarda chegou a ser recluso e poderá ser distante das atividades

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana lamentou a morte da jovem e afirmou que solicitou o retiro do agente.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que o guarda-civil, de 35 anos, foi recluso por homicídio culposo. No entanto, ele foi liberado posteriormente remunerar fiança.

Veja os vídeos da perseguição:

*Sob supervisão

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