Ferj ataca arbitragem da CBF: ‘À beira da morte’

Foto: Reprodução/Ducto Mundo GV

Rubens Lopes, presidente da Ferj

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) divulgou, nesta quinta-feira (8) criticou a arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade estadual citou as reclamações dos clubes uma vez que uma prática marcante nas competições organizadas pela CBF. Ou por outra, faz referências indicando que o quadro de árbitros “está no CTI”.

O texto, aliás, está no site solene da Ferj um dia posteriormente as reclamações de Botafogo e Flamengo sobre erros de arbitragem na Despensa do Brasil. O Glorioso, eliminado pelo Bahia, contesta a expulsão do volante Gregore ainda no primeiro tempo. Do outro lado, o Rubro-Preto viu erro evidente em não marcação de pênalti posteriormente toque no braço de um patrono do time paulista.

Veja o texto da Ferj:

“Toda rodada temos repetidos problemas de arbitragem que já se tornaram motivo de chacotas, ultrapassaram, há muito, o chamado “pranto de perdedor” para cada vez mais fazer crescer o descrédito, a incerteza, a incerteza da conhecimento; a vulnerabilidade, fragilidade ou imperfeição do conjunto que abrange a formação, seleção, treinamento, escalas, avaliação de desempenho, dentre outras valências, onde as métricas variam com a singularidade de quem as administra à sua vontade, com impactos negativos diretos causadores de instabilidade das competições, debilidade das explicações e a evidência da inabalável e superabundante desuniformidade de critérios.

Tudo isso com reflexos muito ruins para todos, principalmente para os clubes e campeonatos. Não encontro nenhuma justificativa para a verosímil insensibilidade e impermeabilidade ao clamor que tomou conta do tema arbitragem, de maneira uníssona, transformando a CBF em fim dos mais variados ataques e o presidente posto isoladamente no meio do furacão, uma vez que se nós, Federações, não tivéssemos zero a ver com isso, não fôssemos atingidos, ou uma vez que não estivéssemos incomodados com o que está acontecendo, numa insensibilidade injustificável e totalidade falta de esteio ao presidente, que está sendo responsabilizado e atingido até mesmo por maledicências e delírios alheios, uma vez que se dele partissem orientações para a intencionalidade de erros destinados e prejudiciais a esse ou aquele clube, por esse ou aquele motivo.

Penso que urge uma reflexão sobre a urgência imediata de que sejam reunidos e ouvidos os mais prejudicados, os clubes, para um debate sobre caminhos a serem seguidos que possam conduzir a melhores resultados.

Impossível, infantil e vazia, nos tempos atuais, com a tecnologia que se dispõe, a hipótese da existência de somente um único ser com sapiência capaz de congregar todas as soluções e uma vez que se fosse impossível e não permitido a qualquer outro mortal não saber ver, enxergar, registrar, processar e concluir o que se passa.

Só um louco extremamente soberbo acredita nisso. É evidente, incontroverso e inquestionável que a orquestra está desafinada ou “afinada” demais, quem sabe? (músicos(?), maestro (?), ambos (?), nenhum deles (?)).

Isto posto, cabe um diagnóstico etiológico preciso para que se tenha um tratamento eficiente e um prognóstico satisfatório para o muito e a tranquilidade de todos. E os clubes não podem permanecer de fora disso. É o que se espera e o que pode e deve ser feito.

O paciente “arbitragem” está no CTI, à margem da morte, e o tempo do “L’Etat c’est moi (o Estado sou eu) já se foi com um visível Luis alguma coisa.

Pensemos todos nisso.”

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