
Homem negro morre em ação policial nos EUA: ‘não consigo respirar’
‘Não consigo respirar’: varão preto morre posteriormente ser abordado e algemado por policiais nos EUA
Um varão preto morreu durante uma abordagem policial na cidade de Canton, Ohio, nos Estados Unidos. Nos registros das câmeras corporais dos agentes, é verosímil ver um deles apoiando o joelho sobre o pescoço de Frank Tyson, de 53 anos, que diz várias vezes: “não consigo respirar”.
O caso aconteceu no dia 18 de abril, mas as imagens das câmeras corporais dos seguranças só foram divulgadas nesta quarta-feira (24), segundo o meio americano CBS.
Segundo o meio americano, os funcionários do bar chamaram a polícia para retirar Tyson do sítio. As câmeras mostramTyson dizendo “eles estão tentando me matar”, mais de uma vez, mal os policiais entram no recinto.
Mal Tyson é imobilizado e pressionado contra o soalho, um policial começa a algemá-lo, enquanto outro pressiona o joelho contra o seu pescoço É nesse momento que Tyson começa a expressar: “eu não consigo respirar, você está em cima do meu pescoço. Eu não consigo respirar.”
Em seguida a abordagem, os policiais conversam com outras pessoas no bar. Cinco minutos depois, um agente pergunta ao colega se Tyson “se acalmou”. Leste responde: “Ele deve ter desmaiado”.
Minutos depois, os policiais notam que Tyson não está respondendo. Finalmente, um agente diz que não está sentindo o pulso do suspenso e que é necessário invocar uma equipe médica.
Os agentes chegaram a fazer massagem cardíaca e Tyson foi levado ao hospital. Ele não resistiu e foi proferido morto menos de uma hora posteriormente chegar na emergência.
Veja o momento em que Tyson é abordado e imobilizado por policiais
Em nota divulgada no dia 19, o Departamento de Polícia de Canton disse que, “pouco posteriormente a detenção”, os policiais “perceberam que Tyson ficou irresponsívo”, e que foram administradas doses de naxolona, um medicamento para depressão respiratória, antes da equipe médica chegar.
Aliás, a nota afirma que os agentes envolvidos na ocorrência foram colocados em licença administrativa sem suspensão de salário. O gerente da polícia de Ohio afirmou que aguarda o resultado de uma necrópsia.
“Enquanto navegamos neste momento difícil, meu objetivo é ser o mais transparente verosímil com a comunidade”, disse o prefeito de Canton, William V. Sherer II.
Mortes por violência policial nos EUA motivaram vaga de protestos
Esta não é a primeira vez que um varão preto morre sob a custódia da polícia norte-americana. Em 2014, outro varão preto, chamado Eric Garner, também morreu logo posteriormente reclamar que não conseguia respirar durante uma abordagem policial em Novidade York. O policial que aplicou a manobra de asfixia não foi indiciado.
Anos depois, no auge da pandemia do coronavírus em 2020, as ruas norte-americanas foram tomadas por protestos motivados pela morte de George Floyd, em Minneapolis, imobilizado pelo logo policial Derek Chauvin em uma manobra semelhante à usada com Tyson.
Chauvin foi sentenciado por homicídio culposo a 22 anos e meio de prisão pelo assassínio, e se tornou o primeiro policial branco em Minnesota a ser sentenciado por matar um varão preto.
O termo “I can’t breathe” (“Não consigo respirar”) foi usado uma vez que lema em diversas manifestações do movimento que acabou publicado mundialmente uma vez que Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).
No Brasil, outro caso semelhante em 2022: Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos morreu posteriormente uma abordagem da Polícia Rodoviária Federalista (PRF) na BR-101 no município de Umbaúba, no litoral de Sergipe. Além de ter ocorrido exatamente dois anos posteriormente o assassínio de Floyd
, a mídia internacional repercutiu a morte de Genivaldo pela semelhança entre os dois episódios.
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