Miliciano ligado à Zinho é preso por matar ex-vereador e PM no RJ

O miliciano Yuren Cleiton Felix da Silva, espargido uma vez que Costelinha, foi recluso pela polícia social do Rio de Janeiro, no final da noite desta quinta-feira (25). Ele integrava a milícia comandada por Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho.

Yuren era procurado pelo homicídio do ex-vereador Jerominho e de uma migo dele, em agosto de 2022. Ele também é criminado pela morte de um policial militar, ocorrida em 2021. Além dos dois homicídios, o miliciano responde pelo violação de porte ilícito de arma de incêndio de uso restrito.

Na ação, os agentes cumpriram três mandados de prisão preventiva que estavam destapado contra ele, que é indicado uma vez que um dos principais nomes na jerarquia do grupo miliciano que integra.

A prisão ocorreu em um bar em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense. O criminoso já vinha sendo monitorado pelo setor de lucidez da polícia. A tomada foi feita de forma estratégica para evitar confrontos no estabelecimento, que estava lotado.

A ação conjunta contou com a participação da DRFA – Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis, DRE – Delegacia de Repressão e Entorpecentes, DC-POLINTER (Separação de Capturas e Polícia Interestadual), DRCPIM (Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Incorpóreo) e DRACO-IE (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) e o GAECO/RJ (Grupo de Atuação Próprio no Combate ao Delito Organizado do MP/RJ), com o escora da SSINTE (Subsecretaria de Lucidez)

Homicídios

Costelinha é criminado pela morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Fruto (Jerominho) e seu colega Maurício Raul Atallah, ocorrida em agosto de 2022, em Campo Grande.

Ele teria agido em parceria com Zinho e outros quatro integrantes do grupo.

O recluso também responde pela morte de um PM que era lotado na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar – Especializada em Narcomilícia e Crimes Complexos. O violação aconteceu em 2021.

Segundo as investigações, o policial foi assassinado durante uma ação que tinha o objetivo de prender ex-policiais militares que estariam envolvidos com a milícia de Zinho.

Quem é Zinho

Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, era considerado o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro. Ele — que estava fugido desde 2018 — se entregou à Polícia Federalista (PF) no dia 24 de dezembro do ano pretérito.

Ele já era procurado por porte ilícito de armas, organização criminosa e associação criminosa.

Zinho está adiante da milícia que mais domina áreas na Zona Oeste do Rio há murado de dois anos, em seguida a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko.

A milícia em questão também investe na exploração de saibro. Luís Antônio seria, desde antes de chefiar o grupo, responsável pelo negócio.

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