2ª Semana da Cultura do Chá tem atividades em todo o Brasil

O chá é uma legado que atravessou gerações e continentes e suas raízes asiáticas nos brindam com uma xícara enxurrada de ensinamentos e sabores.

Originário da vegetal Camellia sinensis e consumido há mais de 5.000 anos, foi revelado por contingência. Diz a mito que o imperador chinês Shen Nong fez o primeiro chá quando folhas da vegetal caíram em sua chuva fervente. Desde logo, a bebida conquistou paladares e culturas.

O sazão do mercado do chá no Brasil foi o que motivou a geração da Semana da Cultura do Chá, que está na segunda edição e irá reunir consumidores e empreendedores do setor em Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro e Região Federalista.

A iniciativa nasceu por meio de entusiastas e profissionais que compõem o grupo de Empreendedorismo Ético no Mercado de Chá. Neste ano, a Semana da Cultura do Chá no Brasil também conta com o esteio da Associação Brasileira de Chá (AbChá). Em 2022, a primeira edição da Semana contou com 250 empresas convidadas e muro de 400 atividades presenciais e online.

Para Yuri Hayashi, diretora da Escola de Chá Embahú, localizada em São Bento do Sapucaí, no interno de São Paulo, e organizadora da Semana da Cultura do Chá no Brasil, esta é uma oportunidade de educar um público sedento por informações e unificar um mercado ainda em desenvolvimento.

“A primeira edição, no ano pretérito, nos serviu uma vez que um piloto para que pudéssemos entender qual a real demanda do Brasil. Percebemos que há um público ávido por ensino em torno do chá e empresários amadurecendo seus negócios, o que eleva nosso mercado a um novo patamar atualmente.

Yuri Hayashi, diretora da Escola de Chá Embahú: incentivadora do desenvolvimento do chá no país, criou a Rota do Chá em Registro (cidade do interno de São Paulo) e o Concurso Brasiliano de Chás, além de ser organizadora da Semana da Cultura do Chá no Brasil (Divulgação/Divulgação)

Para o evento deste ano estão previstas centenas de atividades; uma vez que workshops, promoções, encontros, degustações e webinares que acontecerão durante a Semana. Os quatro primeiros dias terão atividades online e, posteriormente, os eventos serão híbridos.

Além das iniciativas voltadas para consumidores finais, haverá também uma programação dedicada a empreendedores do ramo uma vez que tea blenders, gestores, proprietários de cafeterias e baristas.

Enchendo a xícara

Dados da pesquisa da Euromonitor International, de agosto de 2021, indicam que o consumo de chá e infusões no Brasil cresceu 25% entre 2013 e 2020, quase o duplo da média mundial de 13%, comprovando o vasto interesse dos brasileiros pela bebida e um mercado promissor.

A Associação Brasileira de Chá (AbChá), apoiadora do evento, conta com mais de 100 empresas dedicadas ao resultado, incluindo produtores de chá localizados no Vale do Ribeira, importante polo brasílio no cultivo da Camellia sinensis.

Um dos grandes objetivos da Semana da Cultura do Chá no Brasil é formar novos públicos e educar o consumidor para que ele consiga valorizar produtos de boa qualidade e fazer melhores escolhas.

Precisamos mostrar um pouco que já acontece há alguns anos: o chá de qualidade chegou ao Brasil e, por meio dele, formou-se um mercado com profissionais e empresas, ampliando a comunidade de amantes de chá. A Semana do Chá traz levante sazão do mercado de forma mais jeitoso e organizada, focando a sua estabilização e o seu propagação orgânico”, explica Yuri.

Em São Paulo, o destaque da programação é a Feira multimarcas com atividades educacionais que acontece no Pavilhão Nipónico, no Parque do Ibirapuera. Outrossim, no dia 1º de agosto acontece a Despensa Matcha simultaneamente no Região Federalista, Rio de Janeiro e São Paulo.

Aquecendo os negócios

Paralelamente à Semana da Cultura do Chá no Brasil, o Movimento Chá Gaúcho nasceu no Rio Grande do Sul posteriormente as tragédias causadas pelas enchentes de maio de 2024, com o objetivo de propalar as marcas locais e fortalecer o mercado com atividades diversas.

De conformidade com Mônica Passos, sommelière de chás e coordenadora regional da Semana da Cultura do Chá, as demandas são muitas e ainda há muito trabalho pela frente para reconstruir o Rio Grande do Sul. “Nos deparamos com estoque parado, falta de insumos, aumento dos preços. A Semana da Cultura do Chá dlevante ano, mais do que nunca, representa a união destes profissionais em prol de propalar a cultura do chá no RS, o consumo do chá além da xícara, mostrando sua versatilidade, seus benefícios para saúde e bem-estar, unindo a calabouço de fornecedores, estabelecimentos comerciais e consumidores e fortalecendo o mercado todo”, explica

Serviço: Semana da Cultura do Chá no Brasil 2024
de 29 de julho a 4 de agosto
Atividades presenciais e online
Para saber mais e seguir a programação:
https://semanadocha.com.br/programacao

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