Na vida da empresária Ana Cristina Crespani, zero é por possibilidade. Tudo é fruto de muito esforço, preceito e um pouco de “ousadia”, uma vez que ela mesma diz. Em 2020, em seguida a perda dos pais, decidiu investir no seu sonho de ter seu próprio espumante. Fundou a vinícola Viva La Vida com alguns vinhedos próprios e uvas adquiridas de uma cooperativa. O primeiro rótulo foi lançado em 2022 e, pouco tempo depois, ela já acumula sucessos e uma produção anual de 250 milénio garrafas.
A grande viradela ocorreu em seguida receber o aval do sommelier Manoel Beato, que há anos comanda a frasqueira do célebre restaurante Fasano. Mas a aprovação não foi fácil. “Eu fiquei durante oito meses indo ao restaurante para que ele provasse o meu espumante. Até que um dia ele aceitou e fez uma degustação às cegas com grandes rótulos nacionais. O Viva La Vida foi o melhor da noite”, lembra.
Além de receber essa “benção” de Beato, outras conquistas também foram importantes. O espumante está na classe executiva da companhia aérea brasileira Azul e em 32 salas VIP nos aeroportos brasileiros, incluindo a Amex e a do Banco Safra, ambos no aeroporto internacional de Guarulhos.
Ana Cristina Crespani: dona da vinícola Viva La Vida. (Divulgação/Divulgação)
Terroir Gaúcho
Gaúcha de certificado de promanação, Ana Cristina Crespani morou por muitos anos em Mato Grosso. Decidiu que seu espumante teria que ser elaborado em Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul, considerado um dos melhores terroirs do mundo para vinhos do tipo espumante.
Desde o final de 2022, o Brasil conta com a primeira Denominação de Origem exclusiva para espumantes do Novo Mundo, recorte que exclui somente os espumantes feitos na Europa. A D.O. Altos de Pinto Bandeira abrange 65 km², sendo 76% no município de Pinto Bandeira, 19% em Farroupilha e 4% em Bento Gonçalves.
Dentro da região estão grandes vinícolas uma vez que Aurora, Don Giovanni, Geisse e Valmarino, que já produzem espumantes conforme a novidade regulamentação. A vinícola de Ana Cristina está dentro dessa D.O. geograficamente, e ela avalia que deve passar pelo processo de homologação e certificação em breve.
O portfólio da Viva La Vida inclui os espumantes Brut Chardonnay, Brut Rosé, Moscatel, Moscatel Rosé, Brut Champenoise, além de um Nature, recém-lançado. O portfólio também apresenta o Vivá – Brut Chardonnay, um espumante de ingressão com um preço mais conseguível, responsável por 40% do faturamento e das vendas da vinícola.
1/10
Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro disposto neste ranking da Casual Examinação.
(1º lugar – Lasai (RJ). Somente dez pessoas por noite têm o privilégio de provar um menu degustação de subida gastronomia (1.150 reais, sem bebida e sem serviço) com o que há de mais fresco no dia.)
2/10
Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasílico para desenvolver o cardápio
(2º lugar – Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasílico para desenvolver o cardápio.)
3/10
Prato da Vivenda do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em músculos suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar – A Vivenda do Porco (SP). Prato da Vivenda do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em músculos suína, existe a opção de menu vegetariano)
4/10
Experiência no Oteque: somente para 30 pessoas por vez
(4º lugar – Oteque (RJ). A experiência no duas estrelas Michelin custa 945 reais e há a opção de acrescer a harmonização com os pratos por mais 795 reais.)
5/10
(5º lugar – Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com ingressão, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
6/10
Prato do Nelita: trajetória de sucesso em somente três anos
(6º lugar – Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida somente no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
7/10
Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar – Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
8/10
Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar – Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos uma vez que a salada de jerimu, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de penosa d’Angola.)
9/10
Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar – Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve somente menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
10/10
Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir somente menu degustação
(10º lugar – Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir somente menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)