Coreia do Sul, China e Japão exigem desnuclearização da Coreia do Norte

JEON HEON-KYUN

Os primeiros-ministros da China e do Japão e o presidente da Coreia do Sul exigiram nesta segunda-feira a desnuclearização da Coreia do Setentrião

JEON HEON-KYUN

Os primeiros-ministros da China e do Japão e o presidente da Coreia do Sul exigiram nesta segunda-feira (27) a desnuclearização da Coreia do Setentrião, durante um vasqueiro encontro de cúpula em Seul no qual se comprometeram a substanciar a cooperação entre os três países.

O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol e os primeiros-ministros Li Qiang, da China, e Fumio Kishida, do Japão, participaram nesta segunda-feira na primeira reunião de cúpula entre os três países em quase cinco anos, em secção devido à pandemia, mas também devido às relações complexas.

Pouco antes do encontro, a Coreia do Setentrião informou a Guarda Costeira do Japão sobre o lançamento iminente de um satélite, porquê havia sido antecipado pelo serviço de perceptibilidade sul-coreano.

Yoon e Kishida fizeram um apelo para que Pyongyang desista do lançamento, que segundo o dirigente de Estado sul-coreano “viola diretamente as resoluções do Recomendação de Segurança da ONU e mina a sossego e a firmeza regional e mundial”.

Yoon também pediu uma resposta internacional “decisiva” caso o líder norte-coreano, Kim Jong Un, prossiga com o quarto lançamento do tipo.

O primeiro-ministro chinês Li pediu às “partes relevantes que exerçam moderação e evitem complicações futuras na situação da península coreana”, segundo a sucursal solene chinesa Xinhua.

A China é a principal parceira econômica da Coreia do Setentrião.

Em um enviado conjunto, os três países utilizaram a linguagem habitual para reafirmar o compromisso com a “desnuclearização da península coreana”. Também destacaram que a sossego é uma “responsabilidade e um interesse geral”.

– “Fortalecer” a cooperação –

Os três países anunciaram nesta segunda-feira que prosseguirão com as conversações para “açodar as negociações de um ALC (Concórdia de Livre Transacção) trilateral”.

Li pediu aos outros dois governantes que “se oponham a transformar temas econômicos e comerciais em jogos políticos ou questões de segurança”, assim porquê à “ruptura das cadeias de fornecimento”, informou a sucursal Xinhua.

O presidente sul-coreano Yoon acrescentou que os três países “decidiram fabricar um envolvente transparente e previsível para o transacção e os investimentos, para dar segurança às cadeias de fornecimento”.

“O sistema de cooperação trilateral deve ser fortalecido. Decidimos organizar reuniões de cúpula trilaterais de maneira regular”, disse Yoon.

Depois da reunião, os três governantes compareceram a um encontro de empresários que pretende estimular o transacção.

Analistas anteciparam que, devido às divergências consideráveis entre os três países sobre a questão norte-coreana e outros temas, seria difícil entender um consenso sobre questões geopolíticas.

Mas Yoon, que assumiu o função em 2022, tem procurado reduzir as tensões com o Japão, ex-potência colonial, diante da crescente ameaço nuclear norte-coreana.

Uma vez que membro permanente do Recomendação de Segurança da ONU, a China já condenou os testes nucleares da Coreia do Setentrião e apoiou as sanções destinadas a frear o desenvolvimento armamentista de Pyongang.

Porém, nos últimos anos e à medida que as relações com os Estados Unidos se deterioraram, Pequim passou a dificultar cada vez mais os esforços de Washington para impor sanções mais rigorosas.

A China defende com frequência a desnuclearização de toda península coreana. O país denuncia que os exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul provocam um agravamento da tensão regional.

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