Proposta de Lula para reformulação na ONU é irrealista, diz professor à CNN
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs uma reformulação do Recomendação de Segurança das Nações Unidas durante sua participação na Plenário Universal da ONU, em Novidade York.
No entanto, especialistas apontam que a proposta é irrealista e enfrenta obstáculos significativos para sua implementação.
Vitelio Brustolin, pesquisador de Harvard e professor de Relações Internacionais da Universidade Federalista Fluminense (UFF), explicou em entrevista ao WW que a proposta de Lula enfrenta desafios práticos e políticos consideráveis.
Processo multíplice de aprovação
Segundo Brustolin, o processo de reforma da Epístola da ONU, que seria necessário para mudar a constituição do Recomendação de Segurança, exige a aprovação de dois terços dos 193 países membros da organização.
Outrossim, nove membros do Recomendação de Segurança, incluindo os cinco permanentes com poder de veto (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unificado), precisariam ratificar a mudança.
O profissional ressaltou: “Na verdade, uma reforma na Epístola da ONU seria uma reforma no tratado de instalação da ONU, porque a Epístola da ONU é um tratado que os países aderem”.
Isso significa que todos os 193 países membros teriam que confirmar o novo tratado seguindo seus procedimentos internos.
Resistência dos membros permanentes
Um dos principais obstáculos à proposta de Lula é a premência de que os cinco membros permanentes do Recomendação de Segurança abram mão de secção de seu poder.
Brustolin observou: “Todos nós que somos realistas sabemos que ninguém abre mão do poder, não se faz isso”.
Esta veras política torna a proposta de reforma do presidente brasílio extremamente difícil de ser concretizada.
A relutância dos países com poder de veto em ceder sua influência é um fator crucial que impede mudanças significativas na estrutura do Recomendação de Segurança.
Embora a teoria de reformar o Recomendação de Segurança da ONU não seja novidade e tenha pedestal de diversos países, incluindo o Brasil, que procura um assento permanente, a proposta de Lula enfrenta obstáculos práticos e políticos que a tornam, nas palavras do profissional, “realmente uma proposta irrealista”.