Ouro bate recorde pela 6ª sessão seguida com China e tensão geopolítica no radar
O ouro horizonte fechou em subida e renovou recordes nesta quinta-feira (26) impulsionado pela promessa de mais estímulos pelo governo da China e pelas tensões geopolíticas globais. Ainda entre metais preciosos, a prata alcançou o maior nível desde 2011.
O ouro para dezembro fechou em subida de 0,31%, a US$ 2.694,9 por onça-troy, na Comex, ramificação de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), renovando recorde de fechamento pela sexta sessão consecutiva.
Durante a sessão, o metal valioso chegou a ser negociado a US$ 2.706,80 por onça-troy, novo maior nível histórico.
No caso da prata, o contrato mais líquido, com vencimento em dezembro, fechou em subida de 1%, a US$ 32,34 por onça-troy, nível mais cimeira desde 2011.
Tanto o ouro porquê a prata se beneficiam da mudança de postura do Federalista Reserve (Fed) em relação às taxas de juros – com os formuladores de políticas reduzindo as taxas no início deste mês pela primeira vez em quatro anos.
Outrossim, na quarta-feira (25) o Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) anunciou seu próprio galanteio nas taxas e, nesta quinta, o Politburo fez promessas de mais medidas de estímulos à recuperação econômica em reunião emergencial.
“Tecnicamente, o ouro ainda está em uma poderoso tendência de subida, por isso é difícil prever até que ponto o metal pode subir”, diz o crítico de mercado Fawad Razaqzada, da StoneX.
“No entanto, esteja prestes para pelo menos uma retração ou consolidação de pequeno prazo.” A meta realista do metal valioso é de US$ 2.700, mas também pode chegar a US$ 3.000 no longo prazo, diz Razaqzada.
O World Gold Council diz, em nota, que colocou um radar nos investidores da China, que acumulam reservas do metal valioso à medida que a economia do país muda de forma, e no aumento de reservas dos bancos centrais.
Porém, a associação mercantil analisa que esses são aspectos que aumentam o preço do metal dourado de pequeno prazo: “Nos próximos 10 a 20 anos o metal valioso provavelmente aumentará exclusivamente 2%-3% supra da inflação dos EUA”, afirma.