Eles querem o visto EB-5: nova onda de empreendedores brasileiros chega nos EUA; entenda o movimento

Cada vez mais brasileiros estão buscando investir e empreender nos Estados Unidos. O Brasil foi considerado o sétimo país em 2023 a receber mais pedidos de vistos EB-5, que é talhado para estrangeiros que possam investir nos Estados Unidos, principalmente em regiões menos desenvolvidas.

O EB-5 é um dos vistos mais requeridos por brasileiros, tanto que até levante mês, o número de pedidos registrou um aumento de 30% em conferência ao último ano, afirma Marcelo Gorenstein, diretor da LCR Capital Partners no Brasil e América Latina, com base em dados dos Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS).

“Empresários brasileiros de diversas áreas estão investindo nos EUA. Temos observado um aumento significativo entre sócios de empresas familiares de médio porte que estão vendendo participações ou nomeando representantes legais para governar os negócios à intervalo”, afirma Gorenstein.

Desde a geração do visto de investidor em 1990, mais de 53.6 bilhões de dólares foram investidos nos EUA por imigrantes que aplicam para o EB-5, apoiando o prolongamento econômico do país. É estimado que desse valor, 545 milhões de dólares vieram de brasileiros, afirma Gorenstein.

“Antes de 2013, o Brasil não fazia segmento do top 10 países que mais receberam visto EB-5. Desde logo, o cenário mudou. Entre 2016 e 2023, o Brasil esteve entre os 10 principais países que receberam visto de investidor. Nos próximos anos, provavelmente veremos um aumento significativo por levante tipo de visto”, diz o legisperito de imigração.

O que atrai os empresários brasileiros?

O visto EB-5 tem se engrandecido levante ano devido à resiliência da economia americana, aliada à qualidade de vida e segurança em regiões porquê Orlando, afirma Gorenstein, fatores que atraem muitos brasileiros para os Estados Unidos.

“Além da oportunidade de ter um retorno financeiro em dólar, o empresário que normalmente procura esse tipo de visto tem porquê contrapartida conseguir o Green Card, documento que permite residência permitido temporária nos Estados Unidos, não exclusivamente para si, mas também para o consorte e filhos menores de 21 anos”, diz o legisperito de imigração.

Quanto custa obter o visto EB-5?

O dispêndio do visto EB-5 inclui taxas porquê custos de processamento pelo governo dos EUA e honorários jurídicos, além de um aporte de no mínimo 800 milénio dólares em um projeto localizado em uma extensão determinada pelo governo dos EUA, afirma Gorenstein.

“O projeto deve gerar ou preservar, no mínimo, 10 empregos de tempo integral para trabalhadores qualificados nos EUA”, diz o legisperito.

Para investimentos fora de uma Extensão de Tarefa Escopo (TEA) o valor mínimo de investimento é de 1,050 milhão de dólares, afirma Talitha Krenk, advogada de imigração que vive nos Estados Unidos.

“O valor do investimento será maquinalmente ajustado à inflação a cada cinco anos, a partir de 1 de outubro de 2024. O Departamento de Segurança Interna (DHS) também poderá atualizar o valor mediante publicação”, afirma Krenk

O empresário Carlos Eduardo Makimoto, de 37 anos, vai empreender no próximo ano nos Estados Unidos por meio do visto EB-5. Ele abrirá uma novidade filial da “Aesa Empilhadeiras”, empresa de São Paulo que há 70 anos oferece porquê serviço aluguel de equipamentos para movimentação industrial, porquê empilhadeiras, plataformas elevatórias e tratores.

Para ele, a escolha para investir nos Estados Unidos foi motivada pelo envolvente de negócios que poucos países oferecem.

“O mercado consumidor é enorme, no caso das empilhadeiras, estamos falando de 15 vezes o tamanho do mercado consumidor do Brasil, ocupando a segunda posição no ranking mundial, enquanto o Brasil está em 12º lugar”, diz Makimoto.

Os Estados Unidos também possuem um sistema tributário simplificado e voltado a taxar a renda enquanto no Brasil taxamos o consumo, afirma o empresário.

“O americano médio consegue acessar bens materiais que vão além das necessidades básicas, o que mantém o setor produtivo girando, níveis de desemprego baixos e a economia pujante.”

Além dos negócios, os Estados Unidos foi a melhor escolha para Makimoto levar a família.

“Minha esposa está prestes a lucrar bebê e gostaríamos de um envolvente mais seguro para que nosso fruto cresça. Não consigo encarar com naturalidade que andemos em carros blindados pelas ruas de São Paulo porquê se um pouco normal fosse. O aproximação à instrução de qualidade também pesou na nossa decisão”, diz o empresário.

Carlos Eduardo Makimoto, de 37 anos, conseguiu o visto EB-5 e abrirá uma filial de sua empresa nos Estados Unidos (Aesa Empilhadeiras/Divulgação)

A outra opção para empreendedores: EB2-NIW

Os vistos EB são vistos para imigrantes, para quem deseja se mudar para os Estados Unidos, mas há 5 variações.

O que está tendo uma possante demanda atualmente é o visto EB-5, que serve para quem pode ser um investidor. Neste caso, o solicitante precisará aportar no mínimo 800 milénio dólares em áreas específicas e gerar 10 empregos por investidor.

Mas existe outra opção para quem deseja empreender, é o visto EB-2, voltado para profissionais qualificados, com habilidades excepcionais ou diplomas avançados.

“O EB2-NIW é atrativo para empreendedores porque nele o empreendedor pode elaborar um projecto de negócios de interesse pátrio e não há essa exigência de valores que o visto EB5 exige”, afirma Krenk.

A empresária Tati Marzullo conseguiu o visto EB2-NIW em 2021. Entre várias documentações, Marzullo precisou apresentar um projecto de negócios, sobre a relevância da empresa para o mercado americano.

“Nele apresentamos um programa de treinamento de liderança que chamamos hoje de ‘Smart Leader’, para líderes de diferentes idades, gêneros e companhias, além de um programa próprio focado em mulheres executivas.”

Para obter o EB-2, além de apresentar um projecto de negócio e justificar condições financeiras, Marzullo precisou apresentar suas referências no mercado brasílio, porquê cartas de todos os ex-chefes e comprovação da sua trajetória profissional.

Tati Marzullo de amarelo reunida com a primeira turma do Programa Salto Cimo, voltado para mulheres na liderança, em Orlando, EUA (Programa Salto Cimo/Divulgação)

Em 2023 Marzullo se mudou com a família para os Estados Unidos com o visto de residente permanente e recebeu o green card em seguida uma semana porquê residente. Em abril deste ano, o primeiro programa apresentando no processo de imigração foi realizado em Orlando.

“Esse processo de visto me mostrou o quanto é importante fazer um bom trabalho e prezar pelos bons relacionamentos. Todos os meus chefes me referenciaram, isso me ajudou a realizar esse sonho de internacionalizar a minha empresa”, diz a empresária.

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