Irã usou míssil hipersônico produzido internamente pela 1ª vez, diz mídia local

O Irã usou um míssil hipersônico Fattah 1 pela primeira vez durante o ataque contra Israel nesta terça-feira (1°), de harmonia com a escritório semioficial iraniana Mehr News.

O Fattah é considerado o primeiro míssil hipersônico produzido domesticamente pelo Irã.

O Tropa iraniano revelou a arma no ano pretérito, dizendo que ela pode viajar até 15 vezes a velocidade do som e é capaz de “mirar em sistemas de resguardo de mísseis”.

Segundo Israel, o ataque desta terça não causou danos significativos, mas um palestino morreu na Cisjordânia ocupada.

A vítima foi atingida por estilhaços de um míssil interceptador lançado por Israel para moderar o ataque.

Entenda o conflito no Oriente Médio

O ataque do Irã contra Israel acontece em meio à guerra entre o Tropa israelense e o Hezbollah, grupo paramilitar libanês bravo pelo governo iraniano.

A ofensiva ocorre um dia depois o Tropa de Israel iniciar uma “operação terrestre limitada” no Líbano.

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões no país vizinho. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

O gerente do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque distraído israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.

Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques depois o início da guerra na Fita de Gaza. O grupo libanês é coligado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do setentrião de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores uma vez que um objetivo solene de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o término das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasílio anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

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