BNDES aprova R$ 180 mi do Fundo Amazônia para Corpos de Bombeiros
O Banco Vernáculo de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ter sancionado nesta quinta-feira (26) R$ 180 milhões de recursos do Fundo Amazônia para projetos de fortalecimento dos Corpos de Bombeiros dos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima.
Os recursos aprovados para os quatro estados integram uma verba totalidade de R$ 405 milhões não reembolsáveis disponibilizados para o esteio às corporações que combatem incêndios. Desse montante, o banco de fomento já tinha contratado operações de R$ 21,7 milhões para o corpo de bombeiros do Acre e R$ 34 milhões para Rondônia.
“Os recursos do Fundo Amazônia devem ser usados para duas frentes nos estados: Aparelho e Estruturação dos Corpos de Bombeiros, que receberá mais de 90% do investimento; e Desenvolvimento das Ações de Prevenção, Combate, Monitoramento e Fiscalização, com o restante dos recursos”, afirmou o banco de fomento, em nota distribuída à prensa.
“A destinação de R$ 405 milhões para os estados da Amazônia Legítimo que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios florestais – até R$ 45 milhões por estado – foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) no final do ano pretérito”, completou a instituição financeira.
Dos R$ 180 milhões aprovados recentemente:
- R$ 103 milhões serão destinados à obtenção de máquinas e equipamentos, uma vez que veículos de combate a incêndios;
- R$ 33 milhões vão para obtenção de equipamento de uso individual, uma vez que botas, capacetes e conjuntos de proteção multi-incêndio;
- R$ 19 milhões serão destinados a obras civis e instalações, uma vez que reforma e construção de novas bases operacionais;
- R$ 8,6 milhões serão destinados à obtenção de insumos e materiais de combate a incêndios;
- R$ 4,6 milhões irão para serviços e sistemas de monitoramento.
Quanto avante de Prevenção e Monitoramento, estão previstos R$ 11,3 milhões para ações uma vez que capacitação de agentes públicos e grupos locais em prevenção e combate a incêndios florestais e queimadas não autorizadas; ações educativas para agentes municipais, produtores rurais, comunidades indígenas; e capacitação para comunidades, bombeiros militares e agentes públicos com ênfase em atividades de monitoramento, por exemplo.