Maioria das mulheres pretende ou já realizou ao menos uma transição de carreira, revela estudo
A maioria das mulheres, ou 66% das 886 entrevistadas, pretende ou já realizaram ao menos uma transição de curso, segundo levantamento individual para a CNN realizada pela Catho. Entre as motivações, ter mais oportunidades e maior chance de incremento são as principais indicações.
Patricia Suzuki, diretora de Gente & Gestão da Catho, diz que “embora boa segmento delas trabalhe em suas áreas de formação, o que é positivo por indicar que estão encontrando oportunidades relevantes para suas carreiras, elas buscam oportunidade de desenvolvimento e reconhecimento”.
A maioria se encontra hoje na prestação de serviços, na indústria e na saúde, em empresas de médio e pequeno porte.
Segundo as entrevistadas, 49% das empresas não incentivam a inclusão e o desenvolvimento das mulheres, com poucos programas ou políticas destinadas, o que impede que elas tenham uma perspectiva de incremento a longo prazo.
Nesse cenário, muro de 7 em cada 10 dela sindicaram que as oportunidades não são iguais às de outros colegas no envolvente de trabalho, sendo que muitas, inclusive, já passaram por assédio moral de pessoas da gerência ou posições superiores.
Outra dificuldade que esse grupo enfrenta no mercado de trabalho, e que contribui com a vontade de mudar de curso, é a questão da renda. Segundo o estudo, 63% acreditam que seu salário está inferior da média.
No segundo trimestre deste ano, a renda do trabalhador alcançou um recorde de R$ 3.113, conforme o Instituo Brasílico de Geografia e Estatística (IBGEO. Porém, As mulheres trabalhadoras permanecem recebendo menos de 80% do salário médio dos homens.