
Juniorização dos cargos? Como empresas podem equilibrar custo e desenvolvimento de talentos
Por Diego Cidade, fundador da Ateneu do Universitário
Nos últimos anos, a “juniorização” dos cargos tem se tornado uma prática geral em diversas empresas. A teoria de contratar talentos mais jovens e menos experientes, geralmente para trinchar custos, tem sido uma estratégia amplamente adotada.
E, vamos ser honestos, em tempos de margens apertadas, isso parece tentador, patente?
No entanto, essa tendência traz consigo um conjunto de desafios que, se não forem muito gerenciados, podem custar dispendioso à empresa. A falta de experiência em áreas críticas pode levar à perda de produtividade, erros estratégicos e até à subida rotatividade de pessoal.
Estagiários uma vez que pessoas essenciais para a empresa sobreviver não é o melhor a se fazer. Por outro lado, investir nesses talentos juniores pode ser uma oportunidade de ouro para moldar futuros líderes e trazer inovação.
Logo, a pergunta que fica é: uma vez que lastrar o dispêndio de contratar jovens talentos com o investimento necessário para prepará-los?
O cenário da juniorização
A prática de contratar profissionais mais jovens e menos experientes tem ganhado espaço em setores uma vez que tecnologia, marketing e até áreas mais tradicionais uma vez que finanças.
O motivo? Custos mais baixos, flexibilidade e a promessa de inovação. Mas é importante lembrar: um time majoritariamente júnior pode ter dificuldades em mourejar com questões complexas ou situações que exigem uma visão estratégica mais ampla.
Empresas que optam pela juniorização podem estar caindo na insídia de confiar que qualquer tarefa pode ser aprendida “no caminho”. E sim, muitos talentos juniores aprendem rápido, mas será que estão prontos para mourejar com as decisões estratégicas de uma empresa?
Os desafios da juniorização
Contratar somente profissionais juniores pode, inicialmente, parecer uma boa estratégia financeira, mas o risco de sobrecarregar esses jovens talentos é real. O que acontece quando um jovem talento é exposto a situações que exigem experiência e uma visão mais ampla?
A falta de uma estrutura sólida de mentoria e desenvolvimento pode levar à frustração tanto do colaborador quanto da empresa.
Outro problema geral é a subida rotatividade. Muitos desses profissionais ainda estão descobrindo suas áreas de atuação e, por isso, podem pular de uma oportunidade para outra em procura de propagação rápido ou melhores condições. Isso resulta em maior dispêndio com novas contratações e perda de conhecimento reunido.
Oportunidades ao investir em jovens talentos
Agora, não vamos ignorar o outro lado da moeda. Investir em jovens talentos tem seus grandes méritos, não é à toa que eu mesmo falo sobre isso nas minhas redes de maneira universal. Eles trazem uma mentalidade novidade, com uma capacidade de adaptação absurda, além de estarem sempre antenados nas tendências tecnológicas e digitais.
Esse grupo é naturalmente criativo, inquieto e está disposto a testar novas soluções. Se você oferecer o suporte adequado – uma vez que treinamentos, programas de mentoria e um envolvente de aprendizagem contínuo – pode moldar esses talentos para se tornarem verdadeiros ativos estratégicos. Eles têm rafa de aprendizagem, e essa rafa, quando muito direcionada, pode gerar resultados transformadores para a empresa.
O estabilidade entre juventude e experiência
A chave para transformar a juniorização em uma vantagem competitiva é encontrar o estabilidade patente. Equipes que combinam jovens profissionais com talentos mais experientes costumam ter os melhores resultados. O profissional sênior oferece a base, o conhecimento reunido e a visão de longo prazo, enquanto o jovem talento traz frescor, inovação e uma abordagem novidade para velhos problemas.
Aliás, o aprendizagem intergeracional, onde os mais jovens aprendem com os mais experientes (e vice-versa), cria um ciclo virtuoso de troca de conhecimento. Profissionais juniores podem aprender sobre estratégias de longo prazo, enquanto os seniores podem lucrar novas perspectivas sobre as últimas tendências e tecnologias.
A juniorização pode ser uma escolha estratégica e inteligente para empresas que sabem o que estão fazendo. Mas, para colher os frutos dessa decisão, é fundamental ter um projecto robusto de desenvolvimento e suporte para esses profissionais.
Com um estabilidade entre juventude e experiência, as empresas podem prometer inovação, produtividade e um envolvente de trabalho dinâmico.
Finalmente, o horizonte de qualquer empresa depende de sua capacidade de atrair e desenvolver novos talentos, mas sem deixar de lado a valor da experiência e da maturidade. O sigilo está no estabilidade estável.