Acreana tem filho recém-nascido morto com veneno de rato no Pernambuco – ac24horas.com

Um delito que causou revolta e comoção em todo o país, a morte da pequena Alícia, de somente cinco dias de vida, que foi envenenada pelo próprio pai, também tem repercussão no Acre, de onde é a família da mãe da párvulo, Janaynna Ferreira, de 35 anos de idade, que afirma em reportagens locais ter feito tudo para salvar a filha.

De entendimento com a mãe, o réu, Charles Luiz Félix da Costa, de 44 anos, foi quem preparou a mamadeira que continha leite e o veneno para matar ratos sabido porquê chumbinho. Para Janaynna, que estava no banho durante o delito, ele disse que a filha teria se engasgado com o leite.

O delito aconteceu em Setúbal, na zona sul do Recife. O sepultamento da párvulo ocorrerá na manhã desta sexta-feira, 26, no cemitério Santo Amaro, na capital pernambucana, segundo informações veiculadas nas redes sociais.

O ac24horas chegou a manter contato com Janaynna, mas ela não teve condições emocionais de dar perpetuidade a uma conversa. Ainda conseguiu falar da dor e da revolta pela perda da filha pelas mãos do próprio pai, que, segundo ela, não queria a párvulo. No Instagram, ela chora muito e pede justiça pela filha. “Eu só quero justiça. É uma dor que não libido para ninguém”, diz.

O delito foi revelado no momento do atendimento médico, quando a equipe suspeitou do intoxicação e realizou a aspiração de secção do leite do corpo da párvulo, confirmando a presença da substância tóxica.

Charles Luiz negou ter envenenado a filha, embora tenha recepcionado ter prestes a mamadeira. Ele afirmou que, posteriormente fomentar a bebê, entregou-a para a mãe, momento em que a párvulo começou a chorar e passar mal.

A investigação, que corre por secção da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), descartou qualquer envolvimento da mãe no delito.

Durante a audiência de custódia, realizada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, o suspeito teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. Ele foi guiado ao Núcleo de Reparo e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na região metropolitana do Recife, onde ficará à disposição da Justiça.

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