
Rio Grande do Sul investiga 800 casos suspeitos de leptospirose
Rio Grande do Sul investiga 800 casos suspeitos de leptospirose
O Laboratório Médio (Lacen) do Rio Grande do Sul
analisa mais de 800 amostras de casos suspeitos de leptospirose.
Em nota, a Secretaria de Saúde do estado informou que acompanha o aumento de casos suspeitos associados às enchentes
e, consequentemente, ao aumento da exposição da população à doença. Até a última quinta-feira (23), o Rio Grande do Sul registrava 1.072 notificações de leptospirose e 54 casos confirmados, além de quatro mortes pela doença e outros quatro óbitos em investigação.
De convenção com a secretaria, o Lacen dispõe de dois testes para o diagnóstico da leptospirose: o teste de biologia molecular, espargido porquê RT-PCR, e o teste diagnóstico sorológico. O RT-PCR detecta a bactéria presente no organização do paciente e é indicado para a estudo de amostras coletadas nos primeiros dias de sintomas.
Podem ser analisadas por esse método amostras de pacientes com até sete dias de sintomas.
Já o diagnóstico sorológico detecta o anticorpo produzido pelo organização do paciente em resposta à infecção causada pela bactéria Leptospira.
O vistoria é indicado para a estudo de amostras de pacientes que apresentam sintomas há sete dias ou mais. Os exames estão disponíveis para todos os pacientes considerados suspeitos e que foram expostos às enchentes. O laboratório recebe amostras das 7h às 19h.
A doença
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados – principalmente ratos.
O contágio pode ocorrer a partir de lesões na pele ou mesmo em pele íntegra, se imersa por longos períodos em chuva contaminada. A infecção também pode suceder por meio das mucosas.
O período para o surgimento dos sintomas pode variar de um a 30 dias. Os principais sintomas da leptospirose são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em peculiar, na panturrilha) e calafrios. Ao apresentar sintomas, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar se houve exposição de risco.
O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas a eficiência costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas. “Não é necessário esperar o diagnóstico laboratorial para o início do tratamento”, alerta a secretaria.
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