Cidade japonesa bloqueará vista do Monte Fuji para evitar turistas problemáticos

Philip FONG

Turista posa diante de loja de conveniência com vista para o Monte Fuji, na cidade japonesa de Fujikawaguchiko, em 1º de janeiro de 2024

Philip FONG

Uma cidade japonesa instalará uma enorme barreira em uma superfície popular de fotografias do Monte Fuji, em seguida as reclamações dos moradores a reverência do comportamento dos turistas estrangeiros.

A construção da rede, que terá 2,5 metros de fundura e 20 metros de comprimento, começará na próxima semana, informou um funcionário da gestão da cidade de Fujikawaguchiko nesta sexta-feira.

“É plangente que tenhamos que fazer isto por pretexto de alguns turistas que não conseguem respeitar as regras”, deixando lixo no sítio ou ignorando as regras de trânsito, disse à AFP.

O turismo no Japão aumenta desde o termo das restrições da pandemia de covid e registrou números recorde, com três milhões de visitantes em março, o que nunca havia realizado.

A cidade de Fujikawaguchiko tem muitos pontos para fotografar o emblemático Monte Fuji, a maior serra do Japão.

Mas a vista é particularmente conhecida porque a silhueta da serra aparece supra de uma loja de conveniência Lawson, onipresentes no país.

A sobreposição visual “espalhou uma nomeada nas redes sociais de que oriente sítio é muito nipónico, o que tornou um ponto muito popular para fotos”, disse o funcionário do município sob anonimato.

Turistas, em sua maioria estrangeiros, lotam a passeio estreita diante da loja e muitas vezes ignoram os alertas insistentes dos guardas de trânsito.

Também estacionam sem permissão em uma clínica odontológica ao lado e sobem no telhado do prédio para obter a retrato perfeita, afirma o funcionário.

O fluxo excessivo de visitantes e seu comportamento já motivaram outras medidas de contenção no país.

No próprio Monte Fuji, as autoridades passarão a cobrar uma taxa de chegada e estabelecerão um limite de visitantes na principal rota de escalada do vulcão nos próximos meses.

Em Kyoto, o governo proibiu a presença de turistas das ruas do bairro das gueixas em seguida casos de assédio contra as mulheres.

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